O setor de Energias Renováveis e Óleo e Gás no Brasil está em plena expansão, refletindo não apenas o crescimento da demanda por energia, mas também as transformações que ocorrem nas dinâmicas do mercado e nas necessidades de gestão de talentos.Com um consumo recorde e um investimento crescente em infraestrutura, as empresas do setor precisam se adaptar rapidamente, exigindo um olhar atento à gestão de pessoas. A Robert Half preparou um material exclusivo para explorar os desafios e as perspectivas do setor: o Panorama Setorial Energias Renováveis e o Mercado de Óleo e Gás.
Escute os principais insights do material: Energias Renováveis e Óleo e Gás
O impacto do aumento da demanda energética
O Brasil vivenciou um aumento significativo no consumo de energia, alcançando 47,8 mil GWh em março de 2024, o maior registro em 20 anos. O Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu uma potência de 202.233 MegaWatts (MW), com um crescimento de 4.284 MW entre janeiro e maio de 2024. Crescimento que foi impulsionado por 132 novos empreendimentos de geração de energia, incluindo usinas eólicas e solares, demonstrando uma diversificação significativa na matriz energética do país. Além disso, em 2023, o Brasil consumiu 129,6 bilhões de litros de combustível líquido, evidenciando a interdependência dos setores de energia renovável e óleo e gás, que continuam a coexistir e a se expandir, respondendo a diferentes necessidades de mercado.
As oportunidades e os desafios do setor
Apesar do foco crescente em energias renováveis, o setor de óleo e gás permanece robusto, com uma participação superior a 10% no PIB industrial e investimentos significativos previstos para os próximos anos. O Brasil, especialmente, se beneficia da crescente demanda por petróleo e gás, com o petróleo brasileiro, com suas características de menor emissão de CO2 e enxofre, encontrando-se em uma posição competitiva favorável.
Fusões e aquisições no mercado de energias renováveis
Nacionalmente, o número de fusões e aquisições no setor solar cresceu 76% em 2024 (Greener), totalizando 51 transações que envolvem usinas com pelo menos 3,6 GWp de capacidade.A medida provisória 1.212, que prorrogou o prazo para empreendimentos renováveis entrarem em operação com direito a subsídios tarifários, foi um dos fatores que impulsionou esse movimento, especialmente nos projetos solares “greenfield”, ainda em fase inicial.
Empregabilidade no mercado de energias renováveis
Com a onda de M&A e movimentações no mercado de energias renováveis,a empregabilidade do setor deve continuar se expandindo rapidamente – podendo atrair profissionais que atualmente se encontram em outros setores e indústrias. Atrás apenas da China e da União Europeia, o Brasil emprega atualmente cerca de 1,56 milhão de pessoas exclusivamente na produção de energia renovável.Segundo dados do relatório Renewable Energy and Jobs – Annual Review 2024, da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), 994.260 empregos foram criados especificamente para a área de biocombustíveis no Brasil, confirmando a relevância desse mercado no país.
Mercado Livre de Energia
Ambiente onde os participantes podem negociar livremente a compra e a venda de energia elétrica, o Mercado Livre de Energia permite com que a negociação seja realizada com fornecedores individuais ou em formato de leilão, estabelecendo preço e forma de pagamento, entre outras variáveis. A adoção deste mercado tem sido expressiva: entre janeiro e dezembro de 2024, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE concluiu 26.834 novas migrações ao mercado livre de energia, um volume recorde que supera em mais de três vezes os resultados de 2023. Além disso, 31 mil empresas adotarão mercado livre de energia até 2025, segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Exigências técnicas e profissionais
No setor de óleo e gás, a alta regulamentação e a necessidade de atualização constante fazem com que empresas busquem profissionais técnicos diretamente da concorrência para acelerar a adaptação. Em áreas como backoffice e jurídico, as empresas conseguem absorver profissionais de outros setores, com a devida especialização.
Novos entrantes e demandas
Com novos players no setor energético, cresce a demanda por especialistas em regulação e tributação. Limitadas em headcount, muitas empresas recorrem a contratações por projeto para lidar com a complexidade do mercado e atender às exigências locais.
Dinamismo e reestruturação do mercado
Fusões, aquisições e privatizações no setor energético aumentam a demanda por profissionais em governança, compliance e finanças. Esses processos exigem especialistas em due diligence, gestão de riscos e planejamento de projetos, fundamentais para reestruturações e controle de custos. Esse cenário ressalta a importância da integração entre sustentabilidade, inovação e gestão estratégica de talentos para o futuro do setor energético no Brasil.
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Confira esse e outros panoramas setoriais da Robert Half.
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