1. Começar Cedo
José Henrique Salvador destaca a importância de iniciar o processo de sucessão o quanto antes. "O primeiro ponto, né? Tem que fazer é começar cedo, não tenho dúvida disso". Planejar com antecedência permite que os membros da família sejam devidamente preparados e que todos os aspectos da transição sejam cuidadosamente considerados.
2. Definir um Modelo Estruturado
É crucial definir um modelo que funcione para a empresa. Cada organização tem suas particularidades, e o que funciona para uma pode não funcionar para outra. O ideal é encontrar um equilíbrio, limitando a quantidade de familiares envolvidos, mas garantindo que aqueles que participem estejam bem preparados. José Henrique explica que a Rede Mater Dei adotou um processo que inclui estágios na empresa, job rotation e experiências profissionais fora da empresa por pelo menos dois anos.
3. Estabelecer Requisitos Rigorosos
Os membros da família que desejam ocupar posições de liderança devem atender a critérios rigorosos. Na Rede Mater Dei, por exemplo, além de experiência prática e liderança comprovada, é necessário realizar formações acadêmicas em instituições de renome. José Henrique conta que fez MBA em Columbia, Nova Iorque, como parte de sua preparação.
4. Limitar o Número de Familiares na Empresa
Para evitar conflitos e garantir a profissionalização, é importante limitar o número de familiares em posições executivas. Na Rede Mater Dei, apenas quatro membros da terceira geração podem ocupar essas posições, e sempre há uma avaliação da necessidade da empresa antes de se criar uma nova vaga.
5. Encontrar um Facilitador Externo
Contratar consultores externos ou profissionais do mercado pode ser uma excelente prática. Eles trazem uma perspectiva externa, ajudam a alinhar o processo de sucessão com as melhores práticas de mercado e garantem que o processo seja justo e transparente.
6. Criar Conselhos Consultivos
Estabelecer conselhos, como o Conselho da Família e o Conselho de Administração, é fundamental para garantir que as decisões sejam tomadas de maneira colegiada e que haja um acompanhamento contínuo do processo de sucessão.