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O dilema dos modelos de trabalho na era pós-pandemia

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O Dilema dos Modelos de Trabalho na Era Pós-Pandemia
  1. A preferência da maioria é pelo modelo híbrido
  2. As vantagens do modelo híbrido
Enquanto a maioria dos profissionais busca flexibilidade, muitas organizações vêm se posicionando abertamente a favor do retorno integral aos escritórios. 27ª edição do Índice de Confiança da Robert Half (ICRH), estudo trimestral que monitora o sentimento profissionais e recrutadores em relação ao mercado e à economia, mapeou minuciosamente o tema no início do ano. Diante da pergunta “você buscaria um novo emprego caso a empresa não oferecesse uma modalidade de trabalho ao menos parcialmente remota?”, os profissionais passaram seu recado.  Para 43% a resposta foi sim, mas permanecer na empresa atual seria uma opção enquanto não encontram uma outra oportunidade. Para 22%, porém, esse é um fator crucial, que os fariam deixar a companhia. Guia Salarial da Robert Half: No guia você encontra a mais completa pesquisa salarial e um estudo sobre tendências de contratação no mercado brasileiro.  
O modelo híbrido com quantidade de dias presenciais e remotos predefinidos é o mais frequente nas organizações atendidas pelos recrutadores entrevistados, alcançando 43% deles. Já o híbrido com flexibilidade para o profissional decidir os dias presenciais acontece em 15% dos casos. Nos extremos desse leque de opções, o modelo 100% presencial é o preferido de 35% das empresas, enquanto o totalmente remoto é praticado por apenas 7% das organizações que participaram do estudo. Quando perguntados sobre os desafios de gestão do trabalho 100% presencial, os recrutadores destacaram os seguintes pontos: equilibrar a necessidade de interação presencial com a flexibilidade desejada pelos funcionários; lidar com possíveis resistências à cultura presencial em um cenário mais flexível; manter a comunicação eficiente; adaptar-se às mudanças nas expectativas dos funcionários em relação ao trabalho presencial; garantir a segurança e saúde dos funcionários no ambiente de trabalho físico. Já ao analisar os desafios da gestão 100% remota, os recrutadores apontaram: promover a comunicação clara e eficaz em um ambiente virtual; manter a equipe engajada e motivada à distância; assegurar a segurança da informação em ambientes remotos; gerenciar efetivamente o desempenho dos funcionários sem uma presença física constante; monitorar a carga de trabalho para evitar o esgotamento dos colaboradores. Sobre os desafios dos gestores com o trabalho híbrido, foram indicados como principais aspectos: gerenciar a comunicação de maneira a manter todos os membros da equipe informados e envolvidos; equilibrar efetivamente a colaboração entre equipe presencial e remota; promover a colaboração e a coesão da equipe; dosar a necessidade de interação presencial com a flexibilidade desejada pelos funcionários; manter a comunicação eficiente em um ambiente presencial Também questionamos os recrutadores sobre as métricas utilizadas pela empresa em que trabalham para avaliar a eficácia do modelo atual. Os cinco métodos mais citados foram: medição da produtividade individual e da equipe; avaliação da satisfação e engajamento dos funcionários; análise de indicadores-chave de desempenho (KPIs) específicos do setor; taxa de retenção de talentos e turnover; avaliação da eficiência na gestão do tempo e entrega de projetos. Confira também: Modelos de estrutura organizacional: conheça os principais
Na minha visão, nas funções em que é viável, o modelo híbrido é uma excelente solução a médio e longo prazo. Ele propicia o melhor dos dois mundos: interação, colaboração, autonomia e liberdade. Em diversas pesquisas, a flexibilidade aparece como um dos principais anseios dos trabalhadores atualmente. Reuni, abaixo, algumas vantagens de flexibilizar horários, local de trabalho, etc: melhores resultados nas estratégias de atração e retenção de talentos; redução do turnover; mais tempo para o funcionário se cuidar e manter-se bem física e emocionalmente; demonstração de confiança na autonomia, iniciativa e responsabilidade das equipes. É vital que as organizações sintonizem o radar nas mudanças ao redor do mundo e nas demandas de seus próprios funcionários. Cada tipo de atividade tem suas características, e elas devem ser respeitadas. Mas manter a mente aberta para conhecer, debater e, se for o caso, testar novidades é um bem-vindo sinal de maturidade das empresas. Leia também: Onboarding remoto: como funciona e quais são as 5 melhores práticas?

Sobre a Robert Half

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