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Como reter executivos em um mercado de talentos cada vez mais competitivo?

Executive Search Retenção Gerenciamento e liderança Artigos Gestão de talentos
Reter executivos é, hoje, uma prioridade estratégica para organizações que desejam sustentar crescimento, inovação e continuidade de negócios. Em um cenário de escassez de talentos e mobilidade profissional acelerada, garantir a permanência de líderes não depende apenas de um bom pacote de remuneração — exige uma abordagem sofisticada, centrada em propósito, desenvolvimento e relacionamento. Segundo o estudo mais recente da Robert Half, 63% dos executivos entrevistados afirmam que estão sempre abertos a ouvir novas propostas de carreira. Esse dado acende um alerta importante: mesmo profissionais bem-posicionados estão suscetíveis a movimentos — não necessariamente por insatisfação, mas por uma constante busca por crescimento e alinhamento de valores. “Hoje, a retenção começa muito antes de uma possível saída. O líder precisa sentir que está no lugar certo, com espaço para evoluir, contribuir e ser reconhecido. Não existe fidelização sem conexão”, afirma Ana Carla Guimarães, diretora da área de Executive Search da Robert Half.
Escute os principais insights do material: Retenção de Executivos    

O que leva um executivo a considerar uma mudança?

Ainda que a remuneração continue sendo um fator de peso, ela não aparece isoladamente. Os cinco principais motivos citados pelos executivos para avaliar uma transição de carreira são: 1.    Pacote de remuneração mais competitivo 2.    Desafios novos e mais estimulantes 3.    Melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional 4.    Oportunidades claras de crescimento 5.    Incentivos de longo prazo “Os executivos de hoje querem mais do que bônus e status. Eles buscam relevância, impacto e qualidade de vida. E o mercado está cada vez mais preparado para oferecer isso a quem está pronto para mudar”, observa Ana Carla.

Fatores que sustentam a permanência

O estudo da Robert Half também apontou os principais fatores que influenciam positivamente a decisão de permanência de um executivo: 1.    Grau de autonomia e participação na tomada de decisão 2.    Forte relacionamento com a equipe e com a liderança 3.    Cultura organizacional alinhada aos valores pessoais 4.    Estabilidade e segurança no cargo 5.    Desafios e projetos estimulantes Esses elementos mostram que a retenção de executivos exige uma visão estratégica e integrada. Manter um C-level no time não é apenas uma questão de custo-benefício — é uma decisão de negócio, com impactos diretos na performance, reputação e continuidade organizacional.
“Não existe fórmula mágica para retenção. O que existe é gestão de talentos feita com consistência e visão de longo prazo. Empresas que entendem isso estão um passo à frente na corrida pelos melhores líderes”, afirma Ana Carla Guimarães. 

O que as empresas devem fazer?

De acordo com Ana Carla, a retenção de executivos começa no momento da contratação — não apenas quando surgem os sinais de possível saída. Para garantir longevidade e engajamento da liderança, é fundamental adotar um framework de gestão integrada do ciclo de vida do executivo, com cinco pilares estratégicos: 1. Recrutar com alinhamento estratégico A base da retenção está na escolha certa. Mais do que preencher uma vaga, é essencial contratar líderes com fit cultural, alinhamento de propósito e aderência à estratégia do negócio. Um processo de executive search bem conduzido deve ir além do currículo: ele investiga motivações, ambições e estilo de liderança do candidato. 2. Integrar de forma estruturada A primeira impressão continua sendo decisiva. Programas de onboarding bem planejados aceleram a adaptação, aumentam o engajamento e evitam ruídos nos primeiros meses — período crítico para a consolidação da decisão de permanência. 3. Mapear e individualizar expectativas Conhecer o que realmente motiva cada executivo permite construir trilhas de desenvolvimento personalizadas, alinhadas às suas ambições e ao momento de carreira. Isso inclui temas como exposição estratégica, desenvolvimento de competências e projetos de impacto. 4. Reforçar o EVP com coerência A proposta de valor ao colaborador (EVP) deve ser clara, autêntica e consistente. Salário e bônus são importantes, mas devem estar acompanhados por elementos intangíveis que sustentem o vínculo: cultura, reputação da liderança, propósito organizacional, flexibilidade e reconhecimento. 5. Sustentar a evolução com confiança Ambientes que oferecem autonomia, confiança e oportunidades reais de crescimento tendem a reter melhor seus talentos. Isso requer planos de carreira com visibilidade, metas claras, feedbacks contínuos e uma liderança comprometida com o desenvolvimento de sua base. “Reter começa com atrair bem, integrar com cuidado e desenvolver de forma estratégica. Cada ponto de contato entre executivo e organização é uma chance de fortalecer o vínculo ou de perdê-lo”, finaliza Ana Carla Guimarães. Empresas que adotam essa visão de ciclo completo, desde a seleção até a permanência, não apenas reduzem o turnover de líderes, como também constroem uma cultura de confiança e alta performance no topo da organização.

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Retenção de Executivos
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