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Ep #90 - Comunicação intergeracional e construção de marca pessoal

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No mercado de trabalho e nas redes sociais, comunicar-se bem e construir uma marca pessoal autêntica são fatores cada vez mais importantes para quem deseja se destacar em um mundo conectado, diverso e em constante mudança. A convivência entre diferentes gerações no ambiente profissional e o uso de tecnologias como a inteligência artificial estão transformando a forma como nos posicionamos e nos relacionamos. Nesse contexto, refletir sobre como unir autenticidade, presença digital e diálogo intergeracional se tornou indispensável para profissionais em todas as fases da carreira. Marc Tawil, estrategista de comunicação e posicionamento, participou do Robert Half Talks em um bate-papo com Larissa Fraga e Lais Vasconcelos, da Robert Half do Rio de Janeiro, sobre como construir e manter uma marca pessoal autêntica em um mundo cada vez mais digital e diverso, onde diferentes gerações convivem no mercado de trabalho e nas redes sociais. Ele trouxe uma perspectiva valiosa sobre como fortalecer a marca pessoal de forma genuína, além de discutir o impacto das novas tecnologias, como a inteligência artificial, na comunicação e no ambiente corporativo.
Ouça o episódio completo

A jornada de construção da marca pessoal

Para Marc, a criação de uma marca pessoal é um processo contínuo e estratégico. Ele começa destacando a importância de se entender e refletir sobre o que realmente importa na nossa vida antes de tentar construir qualquer imagem pública. "Quando você fala de ser uma marca, e não apenas ter uma marca, você está falando de viver", afirma ele, explicando que uma marca pessoal genuína não deve ser apenas uma fachada ou algo que você mostra para os outros, mas deve refletir quem você realmente é. "Eu costumo comparar isso com a jornada de autoconhecimento", diz Marc. Essa jornada envolve três fases principais: consciência, maturidade e sabedoria. Na fase de consciência, o foco está em entender quem você realmente é e o que importa para você. "Você começa a hackear o seu próprio código, analisando o peso invisível das narrativas que você carrega desde a infância", afirma. Esse processo envolve, muitas vezes, a desconstrução de rótulos e preconceitos que foram atribuídos a nós ao longo da vida, o que nos impede de viver de forma autêntica. Na fase da maturidade, o desafio é viver de acordo com o que você descobriu sobre si mesmo e ser coerente em suas escolhas diárias. A construção da marca pessoal se dá no alinhamento das suas ações com seus valores. "Quando você começa a descobrir como alinhar suas escolhas diárias e os valores que vão moldar sua marca, você começa a perceber que cada pequena ação sua gera grandes percepções nos outros", explica Marc. Esse é o momento em que se começa a demonstrar, por meio de atitudes, o impacto que a marca pessoal pode ter no mundo ao seu redor. Por fim, a fase da sabedoria é quando você realmente deixa um legado, não apenas por meio de palavras, mas por ações e exemplos concretos. Marc destaca que o verdadeiro valor de uma marca pessoal está em entender como nossas emoções e valores podem impactar as pessoas à nossa volta e como isso pode ser utilizado para deixar uma marca duradoura no mundo. "Não é sobre o que você vai deixar de presente para as pessoas, mas sobre o legado genuíno que você constrói em vida", afirma.

O impacto da inteligência artificial na construção da marca pessoal

Em um mundo em que a tecnologia avança rapidamente, Marc Tawil também destaca o impacto da inteligência artificial (IA) na forma como nos comunicamos e, consequentemente, na construção de nossa marca pessoal. Ele traz uma reflexão profunda sobre como a IA está transformando a maneira como nos relacionamos no ambiente digital e no corporativo. Para ele, a IA não deve ser vista como uma ameaça, mas sim como uma ferramenta poderosa que pode otimizar processos e expandir as possibilidades de comunicação. "Você não vai ser substituído pela inteligência artificial. Você vai ser substituído pela tua versão genérica, pela tua versão sem pensamento crítico, sem criatividade", alerta Marc. Ele observa que, à medida que as pessoas começam a usar ferramentas como o ChatGPT para criar conteúdo, a autenticidade se torna um diferencial ainda mais importante. Para ele, a verdadeira marca pessoal é aquela que não replica o conteúdo dos outros, mas que cria algo único, que reflete a personalidade e a visão individual. Marc defende que a IA pode ser usada para aprimorar o processo de criação de conteúdo e para gerar insights valiosos, mas que o grande desafio é não perder a autenticidade no processo. "Você pode usar a inteligência artificial para melhorar seu conteúdo, mas sem perder sua essência", aconselha. Ele compartilha um exemplo pessoal de como usa a IA para melhorar a qualidade de suas palestras e treinamentos: "Eu pego meus materiais e peço para a IA fazer uma análise, dizendo onde posso melhorar. Isso me dá uma nova perspectiva, me tornando mais seguro e preparado."
"Não é sobre o que você vai deixar de presente para as pessoas, mas sobre o legado genuíno que você constrói em vida", afirma Marc Tawil.

O papel das gerações na comunicação e na construção da marca

Outro ponto que Marc aborda com bastante profundidade é a convivência de diversas gerações no mercado de trabalho e nas redes sociais. Ele explica como o ambiente digital, especialmente o LinkedIn, se transformou nos últimos anos e como a entrada de novas gerações, como os Millennials e a Geração Z, impactou a forma como nos comunicamos e nos conectamos com as pessoas. De acordo com Marc, o LinkedIn deixou de ser uma plataforma predominantemente de profissionais de meia-idade para se tornar um espaço onde as diferentes gerações trazem suas visões e experiências. Ele destaca a importância de entender essas diferenças para se conectar de maneira eficaz: "Hoje, temos cinco gerações convivendo no mercado, e cada uma delas tem uma visão única sobre o mundo e sobre o trabalho", observa. Essa diferença de perspectivas é fundamental para a construção de uma marca pessoal sólida, pois ela permite que você se conecte com públicos diversos e agregue valor por meio de diferentes abordagens.

Inclusão: a chave para o sucesso

Por fim, Marc fala sobre a importância de se promover uma cultura de inclusão tanto nas empresas quanto nas marcas pessoais. Ele observa que as organizações que não abraçam o tema tendem a perder relevância no mercado. "Se você não tem mulheres em cargos de decisão, se não tem diversidade racial ou de gerações, sua empresa está ficando para trás", afirma. Para ele, não é apenas uma questão de inclusão social, mas também de inovação e sucesso no ambiente corporativo. Ele aponta que, para realmente criar uma mudança significativa, é necessário que as empresas não apenas falem sobre o assunto, mas que tragam exemplos concretos dentro da organização. "Não adianta falar de inclusão se as pessoas não têm autonomia e respeito dentro da empresa", argumenta Marc. Esse princípio também se aplica à marca pessoal: quem deseja construir uma marca autêntica deve ser capaz de reconhecer e abraçar as diferenças em todas as suas formas.

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