Como desconstruir estereótipos de gênero na liderança?
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Neste episódio do Robert Half Talks, conversamos com a Tatiana Iwai, que é professora e pesquisadora de comportamento organizacional e liderança do Insper, e também com a Flavia Alencastro, diretora regional da Robert Half. O assunto: a construção — e a necessidade de desconstruir — os estereótipos no papel de liderança entre homens e mulheres.
Quer saber mais a respeito? Confira, a seguir, os principais pontos dessa conversa!
Passou da hora de quebrar paradigmas
O episódio do Robert Half Talks teve uma motivação mais do que especial, pois veio a partir do resultado de uma pesquisa realizada em parceria com o Insper: “Quebrando Mitos sobre Liderança e Gênero: Similaridades e Diferenças Percebidas entre Líderes Mulheres e Homens”.
E o estudo em si visava desmistificar (e quebrar) os estereótipos que muita gente ainda conversa dos perfis profissionais com base no gênero dos líderes de diferentes áreas e segmentos.
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O primeiro resultado mostrou que, ao menos entre os liderados, não se percebe diferença entre uma mulher e um homem à frente da gestão de uma equipe. O que leva a outro ponto: não se deve considerar o gênero para definir a necessidade de preenchimento de um cargo.
No episódio do Robert Half Talks, uma provocação foi levantada para reforçar esse ponto: Tatiana e Flavia foram convidadas a sugerir duas qualidades que seus colegas usariam para descrevê-las.
A primeira usou os adjetivos “generosa” e “afável” enquanto a segunda usou os termos “firme”, “autêntica” e “régua alta”.
São características distintas e que não dizem, em absoluto, trata-se de um perfil masculino ou feminino. E perceba que também podem ser atributos bem relevantes para determinados cargos.
Por que, então, ainda existem pessoas segregando oportunidades profissionais pelo gênero, e não pelas competências?
Como quebrar estereótipos?
O programa foi adiante com a conversa de modo propositivo, buscando quebrar tais paradigmas. Vale destacar, contudo, que a escolha de cargos por meio do gênero dos candidatos é uma decisão limitada por diversos motivos:
- a empresa pode estar limitando o escopo e, com isso contratando pessoas erradas;
- o profissional impactado pela oportunidade pode ter sua efetividade limitada ao gênero e não às suas habilidades e competências;
- pessoas e empresas perdem a oportunidade de crescer porque existem barreiras invisíveis à frente de oportunidades que podem agregar à vida e carreira delas.
As convidadas do Robert Half Talks ainda reforçam: “gênero não define competência”. O que deve ser feito, no lugar, é um trabalho de curadoria focado essencialmente nas necessidades de cada cargo. O perfil, as habilidades e competências e a bagagem profissional, mas o gênero, como vimos e o estudo capitaneado pelo Insper mostram que isso pouco importa.
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Temos que falar, inclusive, que esse assunto ainda é bastante atual, infelizmente, e mais comum do que muita gente imagina. Que tal, então, aprender mais a respeito e descobrir como desmistificar e desconstruir esses paradigmas e estereótipos sociais?
Para isso, clique no link acima para acompanhar os resultados da pesquisa “Quebrando Mitos sobre Liderança e Gênero: Similaridades e Diferenças Percebidas entre Líderes Mulheres e Homens” e também clique aqui para ouvir na íntegra — e gratuitamente — o episódio do Robert Half Talks!
Lançado em outubro de 2021, o Robert Half Talks está disponível nas principais plataformas de áudio e agregadores de podcasts. Em um bate-papo inteligente e descontraído entre headhunters da companhia e grandes nomes do mercado, o Robert Half Talks será uma atração quinzenal, com o objetivo de levar aos ouvintes discussões relevantes sobre o futuro do trabalho e dicas de como se adaptar a um mundo em constante transformação.
Mais informações sobre o Robert Half Talks você confere em: Podcast: Robert Half Talks | Robert Half