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sejam muito bem-vindos a mais um episódio do Robert he talks estou aqui com meus colegas rers Maria Sartor e Mário Custódio para conversarmos com uma pessoa muito especial Eliane miada administradora de Formação com especialização no terceiro setor e fundadora da add Associação Desportiva para deficientes seja muito bem-vinda ao Robert heft Talks e muito obrigado por compartilhar um pouquinho da tua experiência conosco eliani Ah muito obrigada Eu que agradeço o convite obrigada pela oportunidade aqui de estar participando Maravilha Eliane a ideia aqui do nosso bate-papo Hoje é a gente fazer um uma mescla entre e a rotina das pessoas com deficiência e e o mercado de trabalho né e a ideia a gente entender esse contexto e o que que tem de semelhanças mas antes da gente começar a fazer esses paralelos e Conexões a gente queria entender um pouco como começou tudo isso né como que a a Eliane entrou nesse setor como que surgiu a ideia e Como de fato se concretizou a fundação da add você poderia explanar pra gente um pouquinho Elan bom primeiro a ded ela foi idealizada pelo professor Steven dubner né um professor de educação física e ele tinha essa ideia de de profissionalizar o esporte adaptado no Brasil tanto ele quanto eu nós não tínhamos nenhuma relação Direta com pessoas com deficiência alguém da família e tudo e o que que o Steven queria realmente era que eh o esporte adaptado tivesse uma profissionalização que ele fosse organizado né Então nesse momento eu entrei porque ele como professor de Educação Física ele ia cuidar dessa área técnica né e treinamento da da Equipe técnica professores equipe multidisciplinar e eu justamente tomando conta da parte da gestão porque ele sempre acreditou e eu também de que para que a gente tivesse uma iação sólida e que tivesse bons resultados no futuro teríamos que ter uma boa gestão e uma ótima administração também dos projetos e dos processos né que interessante eu imaginei que tivesse algum histórico alguma coisa relacionada à família que acabasse que que que tivesse acabado chamando vocês para isso Então na verdade não vocês começaram sem ter um background nesse sentido sim eu principalmente Eu não eu era da eu não tinha nenhuma relação nenhuma mesmo né com pessoas nunca tinha trabalhado nem com Esporte nem com pessoas com deficiência né o Steven por ser professor de Educação Física ele já tinha tido um contato com com pessoas com deficiência dentro da sua eh dos projetos onde ele da dos dos locais onde ele onde ele residiu né fora do país mas eh eu não então eu entrei realmente para poder ajudá-lo nesse nesse segmento Elane tenho uma eu tenho uma curiosidade né que eh a gente até nos Bastidores falou rapidamente sobre isso né que você tem aquele aquele indivíduo né aquele eh que eh já nasceu eh com com a deficiência mas você tem também aqueles que se tornaram deficientes né ao longo da vida por algum evento que tem ocorrido como é que isso impacta na vamos dizer assim como é que isso impacta na na motivação dessa pessoa para se tornar um atleta eh E especialmente no caso da pessoa que não era deficiente e ficou por conta de um evento e que num dado momento tomou a decisão ou eh de alguma forma teve algum suporte para tomar a decisão de que Olha esse caminho pode ser um caminho interessante que pode te ajudar eh você tem alguns exemplos algum exemplo ou eh para compartilhar conosco Ah temos sim eh realmente existem essas duas situações ou a pessoa ela nasce com a deficiência ou ela adquire a deficiência e no primeiro momento a gente sempre pensa que as pessoas que nasceram com algum tipo de deficiência Ela já tem eh mais autonomia e tem e tem mais Eh familiaridade aí com a deficiência vai ter depender muito do suporte que ela teve de familiares e amigos para ela fazer para ela sair dessa né para ela ter a motivação para ela ter uma vida aí eh adaptada uma vida uma rotina normal eh nós temos um e a pessoa que adquire a deficiência então a pessoa que tinha uma uma vida Uma vida sem deficiência enfim ela adquire seja por um acidente né ela precisa fazer uma Ela precisa passar por um processo de adaptação e esse processo isso Varia muito de pessoas para pessoas tem pessoas que demoram muito mais tem pessoas que que tem esse processo muito mais rápido a gente costuma dizer que eh com sempre que você tem o suporte de outras pessoas Então assim seja da família ou dos amigos incentivando e apoiando essa superação ela é um pouco mais rápida né então o então nós temos um exemplo de um atleta que quando ele tinha 19 anos era o Vinícius Rodrigues Ele tava assim conquistando uma El ele não tinha deficiência com 19 anos ele tava conquistando ali o que ele sempre quis profissionalmente né E naquela mesma semana que ele tinha passado por aquela conquista de trabalho que ele tinha e que ele sempre almejou enquanto criança ele saindo do trabalho ele sofreu um acidente então ele tava dirigindo uma moto veio um carro enfim e nesse acidente Ele perdeu uma das pernas eh quando ele perde essa perna ele foi né hospitalizado enfim é um trauma né Muito grande a pessoa perder assim realmente um membro e o processo dele foi um exemplo que a gente teve de que de como esse suporte rápido de informações e de apoio seja ele interno ou externo é fundamental então o Vinícius ainda no hospital ele recebeu ali a visita de uma outra atleta que nós tínhamos na época que era a Terezinha guilherm né que ela é uma cega ela teve lá no hospital visitando a pedido da família ou de amigos né que falaram vai lá visitar ele então por isso que essa essa rede Ela é bem importante e foi lá contar a Terezinha contou a história da vida dela né de como é que ela com como ela era cega e como ela campeã paralímpica né enfim mostrou para eles alguns vídeos e eu lembro também que e conversou com ele um pouco sobre isso e a Terezinha deu de presente para ele uma um blusão que ela ganhou do nas paralimpíadas né no eh representando o Brasil e aí deu esse de presente para ele e o Vinícius ele logo falou assim poxa vendo aqueles vídeos dos ela dos vídeos dos amputados né enfim correndo e ele falou assim aí eu quero isso para mim eu vou ser um atleta paralímpico Eu vou ser um medalhista E aí ele ficou com aquele ele pegou aquele agasalho e falou assim não mas eu ainda vou conquistar os meus e as minhas medalhas né ele era ele era muito ele tava num momento que era um momento de fragilidade mas assim através desses exemplos e desse apoio e a família deu um suporte para ele muito grande também ele conseguiu ali pegar e foi estudando e pegando mais informações ele tinha 19 anos Isso foi em 2013 ah passou por todo o processo né de recuperação e tudo foi estudando o esporte paralímpico e automaticamente e aí ele ele ele chegou aqui na intuição né pra gente ele morava no Paraná e aí nós trouxemos ele porque se ele quisesse realmente se desenvolver como atleta paralímpico então o ideal seria aqui em São Paulo então a instituição traz traz ele nesse momento para São Paulo e aí nesse momento a gente dá todo um suporte também aquele suporte eh para ele nesse caso dele foi desde moradia e todo o suporte da equipe multidisciplinar e ele começou a iniciar os seus treinamentos né e e rapidamente assim eh em pouco tempo ele começou ali disputar suas primeiras provas quebrar records né mas sempre com com todo esse suporte é uma motivação dele mas também o suporte da instituição dos seus da sua equipe técnica dos técnicos da equipe médica né a família os amigos sempre dando ali motivação para ele ele fo Qual modalidade Elane no atletismo no atletismo o atletismo ele ele ele é a prova dele é aos 100 m né então e e nas paralimpíadas no Japão em Tóquio ele ganhou ele foi medalhista de prata né e e agora nessa edição também ele tá lá em Paris né a meta dele é ouro agora ele falou então você vê que o suporte familar e de amigos e mais a equipe multidisciplinar faz toda a diferença nessa jornada né Eu acho eu eu acho fora de série esse esse exemplo né quer dizer você pega uma pessoa que provavelmente no momento né que que se deu conta de que nossa não tenho mais pernas né fui amputado né autoestima poderia encontrar 100 obstáculos para enfim para para desanimar geral e realmente encontra forças encontra eh realmente um propósito e e um grau de superação que é incrível quer dizer você ser medalhista Olímpico né paralímpico Eh não é para qualquer um né Realmente é eh é é muito louvável e a gente vê né no no no mercado de trabalho né as as pessoas né os profissionais eh vivem seus altos e baixos né também então tem tem momentos que eh que você como profissional pode est com autoestima baixa eh seja porque você foi desligado ou porque não não conseguiu avançar na carreira da forma como gostaria e a pergunta que fica é tá e o como é que eu reajo a isso né uma situação dessa porque isso vai acontecer mas no final do dia é como que cada um lida com o problema e como reage com a situação esse exemplo aqui é é fantástico quer dizer uma pessoa que da noite pro dia eh ficou amputada e E hoje é um medalhista paralímpico eh e no mercado de trabalho né e no no nosso ambiente né Maria Miller eh Eliane né Como como que as pessoas podem fazer para dar volta por cima para poder recuperar a moral e e não colocar obstáculos à frente para avançar o exemplo da da Eliane aqui contando da da história do Vinícius ele ele traz eh diversos ensinamentos né Mario pro mercar trabalha nesse sentido né Eh ela falou que de adaptação se a gente fala com as empresas aqui o quanto que a gente conversa no dia a dia o quanto que é importante né o os profissionais eh terem essa capacidade de adaptação principalmente no mercado atual né pandemia todo mundo de home office aí depois volta pro pro presencial muda com a tecnologia sistema novo então é muito importante e valioso no mercado de trabalho essa capacidade de adaptação eh que é exemplo melhor e mais contundente de adaptação do que o o Vinícius fez com a própria vida né Eh e o quanto que isso ele traz depois pro mercado de trabalho porque ele tá em paralelo se capac esto se desenvolvendo para para usar toda a experiência que ele teve de vida dentro do do mercado de trabalho né eh não só a superação a resiliência que também são muito importantes né mas como essas competências o que a gente chama no mercado de soft Skills vão ajudá-lo nas entregas que ele também terá no mercado de trabalho né Maria Com certeza e o que para mim a cereja do bolo foi quando Eliane comentou que ele estava em um momento profissional mais alto que ele mais buscava e eu e eu não sei se se ela comentou se foi no mesmo dia ou ou no mesmo período mas aconteceu o acidente mesmo assim ele teve um um olhar aí paraa situação de rápida adaptação Acho que é essa a a palavra o que eu vou fazer com isso né E se torna um um um medalhista eh com certeza tem uma série de aprendizados aí para todo mundo e olhando e pensando no no mercado de de trabalho Mário Quantas vezes a gente não vê executivos com a moral baixa tristes porque eventualmente foram aí desligados demitidos que a gente que tá do lado de cá mesa a gente sabe que a verdade é uma só quem ainda não foi vai ser demitido vai acontecer com todo mundo essa eh é a maior verdade como a gente vai lidar com essa situação e o exemplo do Vinícios é um exemplo aí pra vida um garoto ele tinha 18 19 anos Elian comentou eh Quando aconteceu o o acidente e ele ressignificou a a a vida dele inteira e serve de exemplo aí pr para muita gente eu queria ouvir mais uma história você deve ter histórias para contar Conta mais uma pra gente porque inspira demais esse tipo de história a gente tem uma história aqui também de um também de um de um que de um grande atleta que hoje ele já é aposentado como atleta né e mas e que ele passou por uma carreira muito também eh de muito de muito treinamento né de muita superação que é o Paulo de Almeida né o Paulo de Almeida também ele é amputado né e e e o Paulo ele a gente brinca com ele ele é muito ele ele fazia corridas né E aí ele teve o e ele fazia corridas de rua normalmente depois ele fazia algumas meia maratonas algumas maratonas né E aí ele descobriu uma corrida que chama que é a conrads né a conrads ela é uma corrida que ela é Ela É acho que na é na África do Sul e elas são 90 Km né então são poucas pessoas que que conseguem eh participar dessa dessa corrida aí da do conrads do da conrads e a preparação dela ela é intensa né e o Paulo ele e ele falou assim Nunca nenhum amputado antes tinha eh conseguido participar da conrads e concluir a conrads né e ele tentou isso e ele fez isso por duas vezes na verdade né então lembrei agora que ele escorreu isso duas vezes a primeira primeira vez ele tinha 35 anos quando ele participou da conrads né então ele já vinha e o treinamento do Paulo ele falou que para que ele conseguisse fazer esse treinamento primeiro que ele fazia um treinamento diário aí de corrida só que ele teve que participar de 50 maratonas para ele poder fazer o treinamento dele para conrads ele colocou um propósito e uma meta para ele de correr 50 maratonas no mundo então não só aqui no Brasil ele percorreu todas as principais maratonas E aí com vários desafios né porque os desafios assim ele colocou vou pra Conrad aí teve todo um planejamento uma preparação preciso treinar aqui aí ele falou bom melhor forma de treinar também é participar de maratonas ele colocou Então para que ele tivesse pronto para conrads ele participou de 50 maratonas para isso ele teve que também se cercar de uma equipe de profissionais que auxiliaram ele desde a fisioterapeutas os médicos nutricionista psicólogos né E depois ainda tinha um outro desafio que era como eh participar isso porque ia eh requer um recurso financeiro também né Então tudo isso então foram anos aí dele dele ter dele fazer esse planejamento e para ele conseguir ele conseguiu terminar essa corrida as duas provas ele tem então duas medalhas da conrads eh sendo amputado e ele conta que o treinamento às vezes ele saí com grupos de treinamento para treinar aqui em São Paulo que era aqui em São Paulo né que ele tava e ele saía nos finais de semana daqui de São Paulo e ele ia para lá de Campinas né para poder fazer esse treinamento e sempre ia um carro de suporte e todos os atletas que estavam se preparando para conrads né e e o Paulo ele falou assim olha era um dos únicos que ia e voltava tipo sem entrar dentro de um carro de apoio ele falou não minha meta eu preciso então concluir isso e ele não aceitava Ele parava para né alguns momentos porque quem usa a prótese tem todo um um processo né de de de ela transpira ele tem que tirar a meia trocar né fazer alguns processos ali ele fazia tudo isso né e foi e conseguiu fazer essa essas provas aí numa loucura um quem treina e corre sabe que isso não é fácil né É É incrível eu eu me canso Só de imaginar só só de imaginar eh e aqui é muito legal né Eliane assim a a a disciplina a determinação né a determinação porque Aposto que ele seguia essa rotina de Treinamento eh faça chuva faça sol né não não tem tempo ruim você tem que ir lá e e fazer e isso é muito eh inspiracional né porque e de novo né a gente sempre fazendo aqui os Paralelos aqui com com ambiente de trabalho eh tem dias que você vai est mais tem dias que você vai est menos motivado mas no final das contas O que vale é o compromisso né é a sua realmente disciplina a sua determinação profissionalismo e e aqui tenho certeza que ele jamais teria concluído essas duas provas se ele não tivesse seguido a risca a disciplina eh e realmente essa a vontade e mais uma vez né não colocar obstáculos na frente para poder Porque qualquer coisa é uma desculpa né poderia ser uma desculpa ah hoje não hoje não vai dar para treinar hoje tá chovendo hoje tá Sei lá Qualquer que seja o motivo eh Certamente ele ia lá e eh não vamos muito muito legal assim é de de altíssima inspiração essa esse exemplo e o que me chamou atenção também foi que você me falou de eh ele mal recorria aos veículos de apoio quer dizer eh autonomia total né e olha e não era tão jovem né porque quando ele fez a primeira ele tinha lá 35 e depois a segunda 41 para né E para atleta isso é é já é bem pesado e realmente tem que ter disciplina foco determinação vontade né e e todo um trabalho aí também de colaboração com toda a equipe né então respeitando toda a parte eh de Orientação da Equipe técnica dos médicos e tudo mais né então ele uma vez nós desafiamos o Paulo dentro de um evento era um evento era uma feira né esportiva que nós participamos e a feira ela ela tinha 12 horas de duração e e a gente tava montando ali uma esteira ia parti para fazer um evento interativo com as pessoas nessa feira a gente estava em frente um stand de uma montadora de veículos e e ele curioso ali perguntou né que que a gente ia fazer falou assim não a gente vai fazer aqui umas atividades né daí o Paulo contou a história dele e falou nossa cara que legal você correu né falando das maratonas e tudo mais aí eu brinquei com ele naquele momento falei assim é o Paulo vai começar aqui a gente vai colocar essa esteira aqui ele vai começar vai você esteira às 10 da manhã e vai terminar às 18 horas na hora que fecha a feira aí ele falou assim é sério daí o Paulo olhou assim e falou assim Ah eu não sabia disso não me falaram que eu ia fazer uma horinha só né Aí ele a empresa falou assim cara você consegue fazer isso ele falou assim não eu consigo tem que ter um suporte aqui mas eu consigo fazer cara então eu vou te desafiar se você conseguir eu vou te dar um eu vou dar um veículo paraa instituição e eu falei você não brinca com a gente não instituição né aí ele pegou e falou assim não é sério nós vamos dar um veículo para vocês eu falei assim então tá fechado P chamamos ali a equipe a nutricionista Chamamos o pessoal falou assim e aí aí o Paulo falou assim não vamos encarar e vamos encarar na abertura da da feira então no primeiro dia e ele encarou e nós ganhamos que sensacional né Elian e e o quanto que tem de mentalidade nisso né a mentalidade do do do Paulo é fora de série né Ah ele é muito é assim e desafiador mesmo o quanto que a gente pode aprender com essa essa mentalidade né é muito comum na na nas empresas a gente ouvir né esse processo é feito assim porque sempre foi feito assim ah não não mexe disso não muda porque sempre foi feito assim alguém falou pro Paulo que ninguém eh nenhum amputado tinha completado a conrads antes né e ele poderia falar se ninguém conseguiu Eu também não consigo e mas não né a mentalidade dele foi de eh de ir lá fazer e sem o apoio né Depois conseguiu o carro para pra instituição quanto que a mentalidade forte eh traz resultados e isso a gente fez um paralelo com o mercado de trabalho mas isso pra vida né Quantas coisas que a gente coloca crenças limitantes na nossa vida pessoal também e e a primeira parte é a gente acreditar né se a gente tem uma mentalidade forte acredita que aquilo pode ser feito no final do dia aquilo vai ser feito porque a gente acredita se empenha se dedica com foco perseverança muito treino aplicação e a gente consegue colocar em prática né Eh esses exemplos lanre Obrigado por todos esses exemplos né assim eh é enriquecedor a gente ouvir eu tenho certeza que se a gente fosse puxar mais exemplos pelo tempo que você tem na add a gente ficaria aqui horas conversando né Eh queria te agradecer por isso eh e se você quiser deixar uma mensagem acho que esse é um um canal aberto aí para para que as pessoas possam se inspirar a gente mudar no mercado de trabalho mudar na vida com os exemplos desses atletas Ah tá certo agradeço aqui a oportunidade e eu queria deixar na verdade o o canal aberto aqui paraas pessoas né que t alguma que precisa de algum tipo de suporte da instituição que queiram conhecer o trabalho queiram algum tipo de informação né as pessoas com deficiência também a gente tá aqui para Para apoiar e para e para dar um suporte que for necessário né todo o nosso trabalho aqui ele é ele é de forma gratuita e estamos disposição aqui para atender a todos muito obrigado tomando nota aqui Elane Muito obrigado algumas lições aprendidas né com com os atletas que a gente pode levar aí pro mercado de trabalho disciplina adaptação superação foco o aprendizado acontece alguma coisa na nossa vida que a gente tem que aprender a viver de novo né o quanto que isso é importante no mercado de trabalho a gente escuta todo o momento lifel learning a palavra é muito bonita mas por quê Porque as coisas mudam a todo tempo e a gente precisa aprender para se adaptar à Nova realidade o quanto que essas pessoas os os exemplos que a gente ouviu aqui não se adaptaram aprenderam coisas novas aprenderam o básico que pra gente é andar de uma forma diferente ver a vida de uma forma diferente então mentalidade também como a gente enxerga não é sobre o que acontece conosco é sobre o que a gente faz com o que acontece conosco né então muito obrigado por esse espaço por trocar isso com a gente foi muito prazeroso conversar contigo e a gente vai deixar aqui no no no link do do episódio o o site da add se vocês quiserem conhecer um pouco mais do trabalho apoiar fiquem à vontade O link tá aqui na descrição este podcast é produzido pela Robert he a consultoria global de soluções em talentos que mais cresce no Brasil venha fazer parte dessa história trabalhar com pessoas e ser o agente da evolução e transformação da vida de profissionais pode ser uma atividade muito gratificante além de uma excelente oportunidade de carreira acesse a sessão trabalhe conosco do nosso Website robert.com e veja as vagas disponíveis junte-se a nós o Robert heft talks é um conteúdo da Robert he a maior especialista de soluções em talentos hoje aprendemos lições importantes para o mercado de trabalho com exemplos de atletas com deficiência física eu sou o Miller Gomes e Espero você na próxima edição do Robert heft Talks
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A trajetória de atletas com deficiência é um exemplo poderoso de superação, resiliência e adaptação. Essas qualidades não apenas definem suas conquistas no esporte, mas também trazem lições valiosas para o mercado de trabalho.
As soft skills são cada vez mais reconhecidas como essenciais para o sucesso profissional, e a experiência desses atletas nos oferece um vislumbre claro de como essas habilidades podem ser cultivadas e aplicadas no ambiente corporativo..
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A resiliência como base para o sucesso
A resiliência é uma habilidade fundamental que atletas com deficiência demonstram de forma impressionante. No contexto do mercado de trabalho, a resiliência se traduz na capacidade de enfrentar desafios, aprender com os fracassos e continuar avançando, independentemente das dificuldades.
Eliane Miada, fundadora da Associação Desportiva para Deficientes (ADD), compartilhou histórias emocionantes sobre atletas que enfrentaram adversidades extremas e conseguiram se destacar no esporte. Um exemplo notável é o de Vinícius Rodrigues, que perdeu uma perna em um acidente de moto aos 19 anos. Segundo Eliane, "Ele estava num momento de fragilidade, mas, através do apoio de sua família, amigos e de outros atletas, conseguiu se reerguer e decidir que queria ser um atleta paralímpico." Vinícius não apenas se recuperou do trauma, mas também se tornou um medalhista de prata nas Paralimpíadas de Tóquio, uma conquista que exigiu uma incrível resiliência e determinação.
No ambiente de trabalho, a resiliência se manifesta na capacidade de se adaptar a mudanças, como reorganizações internas, novas tecnologias ou crises econômicas. Profissionais que possuem essa habilidade são capazes de manter a calma sob pressão e encontrar soluções inovadoras para problemas complexos..
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A adaptação como diferencial competitivo
Outro aspecto crucial destacado por Eliane é a capacidade de adaptação dos atletas com deficiência. Esta habilidade é essencial não apenas no esporte, mas também no mercado de trabalho, onde as condições podem mudar rapidamente e a capacidade de adaptação pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso.
Eliane mencionou o caso de Paulo de Almeida, um atleta amputado que, apesar de sua condição, decidiu participar da Comrades, uma ultramaratona de aproximadamente 89 quilômetros na África do Sul. "Paulo sabia que o treinamento seria árduo e exigente, mas ele estava determinado a se adaptar às exigências da corrida," contou Eliane. Paulo não só completou a Comrades, mas fez isso duas vezes, demonstrando uma capacidade extraordinária de adaptação.
No ambiente corporativo, a adaptação é uma soft skill vital, especialmente em tempos de transformação digital. A capacidade de aprender novas habilidades rapidamente, adotar novas tecnologias e se ajustar a novas realidades de mercado são características valorizadas em qualquer profissional. Empresas buscam indivíduos que não apenas aceitam mudanças, mas que prosperam nelas..
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Disciplina e Foco: pilar de altas performances
A disciplina é uma característica comum entre atletas de alta performance, e não é diferente para aqueles com deficiência. Essa disciplina se reflete em suas rotinas de treinamento rigorosas e na dedicação contínua para alcançar seus objetivos, independentemente dos obstáculos que possam enfrentar.
Eliane destacou a história de Yeltsin Jacques, um atleta cego que ganhou duas medalhas de ouro nas Paralimpíadas de Tóquio. Yeltsin treina mais de oito horas por dia, equilibrando sua carreira esportiva com seus estudos de Direito. "Ele está no auge da sua carreira, mas também já está se preparando para o futuro, completando sua faculdade de Direito," disse Eliane, ressaltando o foco de Yeltsin tanto no esporte quanto em sua vida profissional futura.
No mercado de trabalho, a disciplina e o foco são essenciais para a realização de tarefas complexas e para o cumprimento de metas e prazos. Profissionais disciplinados conseguem manter a consistência em seu desempenho, o que é crucial para o sucesso a longo prazo.
Superação e mentalidade positiva: construindo um futuro de sucesso
A mentalidade positiva e a capacidade de superar adversidades são qualidades que distinguem os atletas com deficiência. Eles enfrentam desafios físicos e emocionais que a maioria das pessoas nunca experimentará, e mesmo assim, conseguem não apenas sobreviver, mas prosperar.
Eliane mencionou a história de Vinícius Rodrigues novamente, destacando como ele transformou sua tragédia pessoal em uma força motriz para alcançar o sucesso. "Ele falou, 'Eu quero ser um atleta paralímpico, eu vou ser um medalhista,'" recordou Eliane, enfatizando a mentalidade determinada de Vinícius. Essa mentalidade não apenas o ajudou a se recuperar de seu acidente, mas também a se tornar um dos melhores em sua modalidade.
No contexto empresarial, uma mentalidade positiva é igualmente importante. Profissionais que veem desafios como oportunidades, em vez de obstáculos, estão mais bem posicionados para alcançar o sucesso. Eles são capazes de inspirar suas equipes, manter a motivação alta e promover uma cultura de otimismo e resiliência dentro da organização.
Colaboração e trabalho em equipe: o valor da união
Por fim, a colaboração é outra soft skill essencial destacada nas histórias dos atletas com deficiência. Suas conquistas muitas vezes dependem não apenas de sua própria habilidade, mas também do suporte de uma equipe dedicada. Isso é evidente no trabalho da ADD, onde uma equipe multidisciplinar de treinadores, médicos, fisioterapeutas e psicólogos apoia cada atleta em sua jornada.
Eliane enfatizou a importância dessa colaboração ao falar sobre o suporte que Vinícius Rodrigues recebeu de outros atletas e profissionais durante sua recuperação e treinamento. "Ele teve o apoio de uma rede de pessoas que o ajudaram a se adaptar e a prosperar," disse ela, destacando o papel crucial que o trabalho em equipe desempenha no sucesso dos atletas.
No mercado de trabalho, a capacidade de colaborar efetivamente com colegas e trabalhar bem em equipe é fundamental para o sucesso organizacional. Profissionais que podem construir relações fortes, comunicar-se de maneira eficaz e contribuir para o sucesso do grupo são inestimáveis para qualquer empresa.
As histórias de atletas com deficiência, como as contadas por Eliane Miada, oferecem lições profundas sobre as soft skills necessárias para o mercado de trabalho. Resiliência, adaptação, disciplina, foco, mentalidade positiva e colaboração são habilidades que não só impulsionam esses atletas ao sucesso, mas também podem ser aplicadas por qualquer profissional em sua carreira. Ao aprender com esses exemplos inspiradores, podemos desenvolver e fortalecer essas habilidades, tornando-nos mais eficazes e resilientes no ambiente de trabalho.
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