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Em um levantamento recente feito pela Robert Half 90% dos 300 líderes entrevistados declararam ter algum nível de preocupação com a capacidade de suas empresas de reter colaboradores. Se você não compartilha desse sentimento, torço para que o motivo seja a existência de um robusto plano de atração e retenção de profissionais. Caso seja apenas uma simples despreocupação, sugiro rever os seus conceitos e as práticas internas da organização, porque a constante disputa por profissionais de talento está cada vez mais acirrada e tende a afunilar mais nos próximos meses.

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O que é um profissional de talento

Para mim, talento é aquele profissional que tem sintonia com a cultura e os valores da empresa, cumpre as metas desejadas ou supera expectativas, além de ter as qualificações técnicas e comportamentais necessárias para o cargo que ocupa. Também valorizo muito aqueles dispostos a aprender e repassar conhecimentos, os que são donos do próprio desenvolvimento e com grande capacidade de autogerenciamento, senso de dono e disposição e rapidez para se adaptar ao novo.

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Os empregadores estão com muita dificuldade para encontrar esse profissional

Quando questionados sobre os principais desafios de 2022 relacionados à equipe, 51% dos gestores que participaram da mesma pesquisa que citei no começo do texto disseram que a missão mais desafiadora será encontrar candidatos com habilidades certas para as vagas abertas. Mas os gestores também se mostraram bastante preocupados diante da necessidade de que essas pessoas tenham afinidade com a cultura organizacional da companhia.​

Índice de Confiança Robert Half​ ​

O ICRH monitora o sentimento de recrutadores, profissionais empregados e desempregados com relação ao mercado de trabalho e economia atualmente e para os próximos seis meses.​ ​

Por que a cultura organizacional é importante nesse processo

De uma forma bastante simples é possível dizer que a cultura organizacional é formada pelo conjunto de valores, crenças, propósitos e metodologias que guiam uma empresa e seus colaboradores no dia a dia. Quando bem definida e realmente colocada em prática, ela tem o poder de apoiar uma organização com relação à imagem que ela quer transmitir para as pessoas, da porta para dentro e para fora, incluindo os profissionais de talento. Com base nela, é possível, inclusive, definir estratégias de negócio, operação e de comunicação.

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Quando se tem colaboradores que aprovam, abraçam e fomentam a cultura organizacional, o dia a dia da companhia tende a ganhar em fluidez, engajamento e produtividade. Além disso, quando se sentem parte do negócio e peças importantes no desenvolvimento da organização, essas pessoas tendem a se tornarem embaixadores naturais da companhia. Ou seja, ter uma cultura organizacional bem definida e colocada em prática gera ganhos para todos os lados.

*Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar

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