A melhor forma de evitar que as divergências no ambiente de trabalho se tornem um problema é a escolha do pessoal. Cada vez mais desejado em todos os setores, um profissional resiliente conhece seus limites e suas potencialidades. A resiliência é a habilidade de retornar ao estado mental normal após um momento de tensão, como após uma discussão com os chefes ou uma disputa com o fornecedor.
Identificar essa característica no candidato é tarefa da área de recrutamento e seleção, por meio de perguntas que estimulem o profissional a falar de trabalho sob pressão durante a entrevista e de dinâmicas que incentivam a lidar com a mudança de planos.
Quanto à seleção de lideranças qualificadas, é preciso que, além da resiliência, a pessoa seja capaz de compreender como o profissional resolve adversidades e como se relaciona com seus pares e seus subordinados.
Assim como escolher com quem trabalhar, escolher um bom sócio para se precaver de disputas futuras é essencial para a empresa atingir seus objetivos. Cada sócio deve ter habilidades e competências para desenvolver a empresa, em uma relação que envolve confiança, interesses e negócios, além de ser essencial alinhar as expectativas, principalmente no caso de um sócio financeiro. É claro que é impossível prever o andamento da parceria, mas uma escolha orientada à realização dos objetivos pode prevenir rupturas traumáticas.
Já no caso de fornecedores, as indicações continuam sendo válidas. As referências permitem que a equipe responsável inicie a relação com mais confiança e com expectativas altas em relação à qualidade do serviço e do produto final. Do lado do fornecedor, é interessante manter a fidelização, fazendo com que o resultado esteja alinhado com as exigências. Também não é possível saber de antemão se haverá problemas, mas é bom lembrar que o interesse mútuo contribui para uma resolução de diferenças adequada de ambos os lados.