A outra parte do argumento é: trabalho não é necessariamente o melhor lugar para “viver o sonho”. Se você ama, por exemplo, comida e vinho, você trabalharia em um restaurante fino apenas para estar nessa área? Ou se você ama filmes, trabalhar em uma produtora seria a melhor maneira de exercer essa paixão?
Ao invés de mudar radicalmente de carreira, que tal assistir a mais filmes no seu tempo livre ou se matricular em cursos noturnos de culinária ou de degustação de vinhos? E permanecer no emprego que demanda e remunera profissionais com o seu perfil?
Os críticos do princípio “ame o que você faz” argumentam que o melhor é descobrir as habilidades que temos, que gostamos de exercer e que são buscadas pelas empresas. Assim, podemos melhorar nossas capacidades e capitalizá-las em trabalhos de que gostamos mais.
Existem altos e baixos em todos os empregos – o melhor que podemos esperar é trabalhar em uma indústria que aproveita os nossos potenciais e nos dá algum grau de satisfação.
Você se sente razoavelmente realizado no seu trabalho? Gosta dos seus colegas? Está seguindo seu plano de carreira? Está sendo realista, pensando em sustentar a sua família, cumprir com os seus gastos e economizando para o futuro? Guarde a busca pela paixão para fins de semana e férias.
É claro que há “sortudos” que conseguem fazer o que realmente amam. Mas se você está realmente insatisfeito no trabalho e buscando encontrar seus talentos e habilidade, procure ajuda. Há profissionais e consultorias sérias que podem ser úteis para que você encontre esse equilíbrio.