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Faça o que você ama e ame o que você faz – isso é realmente possível?

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Faça o que você ama e ame o que você faz – isso é realmente possível?
  1. Os problemas em amar o trabalho
  2. Fazer o que você ama é uma solução?
Quantas pessoas você conhece que realmente amam o que fazem? Será que é uma ilusão buscar o cargo perfeito na área certa, que sempre vai te deixar motivado? Você sabe mesmo o que é a sua verdadeira paixão? Então vamos falar sobre aquela máxima de “fazer o que você ama”. Um grande homem uma vez disse: “A única maneira de fazer um ótimo trabalho é amando o que você faz. Se você ainda não encontrou isso, continue procurando”. Esse homem era Steve Jobs. E apesar de a ideia de “ame o que você faz” ser tentadora, muitos vão argumentar que é bastante improvável que a maioria das pessoas consiga atingir essa meta. E que possível, sim, fazer um bom trabalho sem amar o que você faz. Guia Salarial da Robert Half: No guia você encontra a mais completa pesquisa salarial e um estudo sobre tendências de contratação no mercado brasileiro.
Existem dois problemas com a ideia de amar o que se faz: Ela é romantizada e só facilmente alcançável por pessoas ricas e privilegiadas. Ou será que soa realista para você uma enfermeira com marido e filhos deixar o seu trabalho para se tornar uma atriz? Os gastos com custo de vida fazem com que essa aspiração seja quase impossível para muitos de nós. Quem disse que podemos transformar o que gostamos de fazer em uma atividade lucrativa? Essa proposta pode funcionar para muitas pessoas, mas a ideia de iniciar um “empreendimento prazeroso” é pouco prática. A economia global é baseada em trabalho por funções. Desde a agricultura até a construção e a indústria, o trabalho mantém os mercados e a economia funcionando. Deixando as pressões financeiras de lado, imagine se todos nós decidirmos deixar nossos empregos para focar em nossas paixões (dependendo muito se conseguirmos identificar que paixões são essas). Quem fará o trabalho que precisa ser feito? O mundo precisa de pessoas que exerçam certas funções. É uma realidade dura e raramente considerada pelos sonhadores. Leia também: 5 dicas para socializar com colegas
A outra parte do argumento é: trabalho não é necessariamente o melhor lugar para “viver o sonho”. Se você ama, por exemplo, comida e vinho, você trabalharia em um restaurante fino apenas para estar nessa área? Ou se você ama filmes, trabalhar em uma produtora seria a melhor maneira de exercer essa paixão? Ao invés de mudar radicalmente de carreira, que tal assistir a mais filmes no seu tempo livre ou se matricular em cursos noturnos de culinária ou de degustação de vinhos? E permanecer no emprego que demanda e remunera profissionais com o seu perfil? Os críticos do princípio “ame o que você faz” argumentam que o melhor é descobrir as habilidades que temos, que gostamos de exercer e que são buscadas pelas empresas. Assim, podemos melhorar nossas capacidades e capitalizá-las em trabalhos de que gostamos mais. Existem altos e baixos em todos os empregos – o melhor que podemos esperar é trabalhar em uma indústria que aproveita os nossos potenciais e nos dá algum grau de satisfação. Você se sente razoavelmente realizado no seu trabalho? Gosta dos seus colegas? Está seguindo seu plano de carreira? Está sendo realista, pensando em sustentar a sua família, cumprir com os seus gastos e economizando para o futuro? Guarde a busca pela paixão para fins de semana e férias. É claro que há “sortudos” que conseguem fazer o que realmente amam. Mas se você está realmente insatisfeito no trabalho e buscando encontrar seus talentos e habilidade, procure ajuda. Há profissionais e consultorias sérias que podem ser úteis para que você encontre esse equilíbrio.
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