Disciplina e educação financeira: saiba a importância do assunto!

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Disciplina e educação financeira são assuntos pouco difundidos e praticados no país. Ainda que tenha ocorrido um aumento no número de pessoas que investem na Bolsa de Valores — cerca de 5 milhões de investidores, atualmente —, há um problema sistêmico na relação com as finanças.​​

Por exemplo: no Brasil, hoje em dia, a cada 100 famílias, 79 delas têm algum tipo de dívida. E na mesma pesquisa, 11% das famílias disseram que a conta não fecha, no fim do mês. As despesas são superiores à renda.

Mas é possível mudar esse cenário. Para o podcast da Robert Half, conversamos com a Maria Rosenberg, diretora de marketing comercial da Pontte, e com Vitor Silva, branch manager da Robert Half, que trouxeram contribuições valiosas sobre o assunto. Saiba os principais pontos abordados, a seguir!

A relação do brasileiro com a educação financeira

Os convidados do episódio do podcast da Robert Half entram, rapidamente, em consenso: o brasileiro tem pouca afinidade com os conceitos de educação financeira. Algo que, contrastantemente, ocorre com mais frequência e antes mesmo da fase adulta na Europa e nos Estados Unidos.

Mas Maria Rosenberg se adianta em dizer que essa relação está mudando. Porque, além das óbvias diferenças sociais, culturais e estruturais entre todos os países que englobam os exemplos acima, o brasileiro tem se preocupado mais com os conceitos de educação financeira.

Prova disso foi mencionada na abertura do texto — o brasileiro está investindo mais. Mas não é só isso: a mentalidade de deixar seus bens como garantia tem crescido no gosto da população.​

E o motivo para isso é simples: soluções de empréstimo com imóveis como garantia (uma das especialidades da Pontte) vêm acompanhadas de condições mais flexíveis de pagamento e taxas de juros menores. E tudo porque essa garantia reduz o risco de o credor sofrer com inadimplentes.

Rosenberg lembra, inclusive, que a modalidade não é novidade fora do país. Ela destaca que, nos EUA, as propriedades são popularmente vistas como instrumentos de garantia para a obtenção de crédito e, assim, realizar outros sonhos financeiros. Algo que, só agora, está despontando no país.​​

Como ter uma relação mais sadia com o dinheiro?

Vitor Silva e Maria Rosenberg também concordam que educação e disciplina financeira devem ser discutidos desde cedo — e na escola, em conversas familiares e também no ambiente de trabalho. Isso ajuda a desmistificar tabus, a inspirar pessoas a seguirem boas práticas de economia e equilíbrio dos gastos e também para que todos possam ter uma saúde financeira em alta.

Vale destacar que a medida vale tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica. E, para que as pessoas comecem a se planejar financeiramente de maneira apropriada, ambos recomendam:

• compreensão e mapeamento da sua atual situação financeira;
• avaliação dos seu gastos e comparação com as suas fontes de renda;
• desenvolvimento e exercício de disciplina, autocontrole e autoconhecimento para ter uma relação mais saudável com o dinheiro.

Silva também destaca que, no ambiente corporativo, continuar se capacitando é importante para que a sua fonte de renda siga em desenvolvimento. O que vai contribuir para que, financeiramente, a sua relação com o dinheiro se torne ainda mais saudável e confortável.

Mas esse bate-papo oferece ainda mais insights para você que está à procura de soluções para se relacionar melhor com o seu orçamento e despesas. 

 

Mais informações sobre o Robert Half Talks você confere em: Podcast: Robert Half Talks | Robert Half