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Ep #65 - Cultura num ambiente com turnover alto (saúde)

Podcast Carreira

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Cultura num ambiente com turnover alto [Música] alguns setores TM um turnover especialmente alto por exemplo na área de saúde a OMS estima que o turnover Seja superior a 20% em alguns países chega a 40% o Brasil tá nessa faixa 27 de rotatividade para médicos e mais de 32% para enfermeiros a Ão é como criar Cultura em ambientes com alto turnover Meu nome é Cásio polit E é disso que a gente vai falar hoje aqui no podcast Robert he [Música] talks no Robert he talks você está convidado a participar de discussões relevantes para se preparar para o futuro do trabalho e se adaptar a um mundo em transformação um podcast da Robert he a maior especialista de soluções talentos e para conversar sobre os temas importantes de hoje eu tenho a honra de receber aqui três pessoas dois convidados uma convidada para esse bate-papo de hoje aqui deixa eu começar pelo nosso convidado externo o Romeu Domingues médico Conselheiro do Conexa saúde de Conselheiro da dasa né empresa e fortíssima no mercado de saúde Aliás na formação a médica com além da experiência o Romeu tem também uma pós-graduação simplesmente da Universidade de Harvard uma das mais respeitadas do mundo em diversos segmentos Romeu um grande prazer ter você aqui obrigado por aceitar o convite para bater esse papo cá Eu que agradeço o convite da Robert he Laí Eduardo Lucas é um prazer est aqui conversando com vocês acho que vai ser bacana tô empolgado aí com com esse bate-papo é isso aí você já me facilitou a vida e e pré anunciando os os dois participantes aqui da Roberts hef que a gente tem o prazer de receber hoje aqui Laí Vasconcelos que é Division Manager da Roberts he Laí muito bom ter você aqui obrigado por participar com a gente oi Cássio Romeu Eduardo muito obrigada pela presença e eu tô muito animada com essa com essa troca que a gente vai ter hoje né e de antemão já peço desculpas aí pela minha voz que nem a minha voz vai me parar hoje para ouvir Dr Romeu né dando essa aula aí de saúde e discutindo temas tão relevantes e atuais como os que a gente pretende fazer hoje né Então Eu que agradeço o convite é a Lady Murphy né Laí El já participou com a gente anteriormente mas no dia do podcast eh a mudança de tempo alguma coisa decide aprontar mas por enquanto tá ótima a voz viu Laí Que bom para dar mais emoção entendeu para dar mais emoção isso é isso aí e completando a mesa aqui a gente tem o prazer de receber também também o Eduardo Guimarães que é líder da divisão de projetos aqui da Roberts hef muito legal ter você aqui obrigado por participar com a gente Obrigado pessoal por me receberem é um prazer e uma honra est aqui nesse podcast para aprender aí um pouco com com Romeu que Preside o conselho de uma das empresas mais importantes de saúde da América Latina né com uma presença global e Nacional muito forte e também que Preside o conselho aí de uma Startup que mudou a cara da Medicina aí com com a telemedicina né então O prazer é todo meu muito legal Edu vamos lá então vamos bater esse papo eh é claro que a gente vai acabar caindo um pouco mais no mercado de saúde por razões óbvias né mas eh eu queria começar perguntando para vocês né eh como é que se cria a cultura quando a gente tá num ambiente de muito turnover como me parece ser o caso em muitas áreas de Medicina né esse vira um desafio né eh como é que vocês imaginam ou como é que vocês observam eh que as empresas podem atuar né num ambiente de muita rotatividade bom eh caro a gente assim aá Emas saúde né empresa temos 50 mais de 50.000 colaboradores e mais de 15.000 médicos trabalhando com a gente né então a gente são acho que são dois tipos de Cultura a empresa de saúde mas tem a cultura médica né Eh a gente não abre mão da qualidade da eficiência isso vem desde o início né quando a gente começou aqui no Rio eh era pequeno eh mas a cultura de treinar as pessoas né então a gente sempre teve eh eh desde a primeira Clínica residentes fellows que vinham das faculdades de Fundão da West da uf fazer um R4 r5 com a gente a gente eh não só ensinava a ressonância magnética tomografia mas também é como se comportar a maneira de atender o paciente melar melhor ludo falar com o paciente falar com o médico então isso tudo a maneira de se vestir Então você vai criando eh bqu a cultura a cultura de qualidade Inovação de eficiência de seriedade E aí quando a gente foi abrindo novas clínicas essas pessoas que já trabalhavam com a gente iam ser líder das novas clínicas e levar essa cultura na cultura médica e por outro lado eh você tem a as pessoas que trabalham na administrativa e na área de atendimento eh da mesma forma né você tem que est presente todo dia eh a maneira como você cumprimenta o colaborador eh você eh não ficar dentro do escritório você eh eh fazer treinamentos fazer cursos eh até mesmo comemorar comemorar são pequenas coisas comemorar o Dia do aniversário do aniversário do mês você fazer festa no dia do trabalho então você vai criar uma cultura eh das pessoas trabalharem pelo propósito trabalharem Eu trabalho numa empresa que é séria é de saúde eu atendo pessoas então isso tudo eh vai criando essa cultura eh tanto da área médica quanto da área das pessoas que trabalham corporativo né Depois com jáa fi Grande a gente acabou fundindo com a com a dasa há 1 anos atrás que era maior empresa de medicina diagnóstico do país e quando a gente foi para São Paulo eh não tinha uma cultura né a dasa cresceu muito rápido foram várias marcas que foram sendo eh fundidas e por Nenis eh e a gente não tinha era muito heterogêna tanto na parte de Cultura médica Quanto na parte de Cultura propriamente dito então a gente Começando por São Paulo eh eu lembro de ter visitado todas as unidades nosssas do debon la bosier e é porque você vai você ouve e você vê mnimos detalhes a pessoa se sente prestigiada que você tá lá visitando como médico e como presidente do conselho então isso levou um tempo né e agora há 4ro anos atrás nós resolvemos fugir para hospitais eh nós temos 15 hospitais de novo estamos criando uma cultura né dos 15 hospis nós trocamos todos os diretores eh e estamos criando essa cultura de não é que não existia qualidade mas a cultura que a gente acredita no longo prazo no ainda mais na saúde o retorno financeiro é demorado Então tem que ter resiliência tem que ter calma eh fazer as coisas da maneira que a gente acha que é o melhor pro paciente e paraa sustentabilidade da saúde e a cultura vai se vai se criando né da mesma forma também eh visitar os hospitais ouvir conversar com os médicos com as enfermeiras com pessoal corporativa então é um processo que leva tempo e tem que ter muita resiliência Ô Romeu deixa eu te fazer uma pergunta qual que vocês começaram né Eh a dasa eh começou com a vertical de Diagnóstico a vertical de exames eh e depois teve a fusão com com a ímpar e vocês trouxeram operação de hospital para dentro Qual que é a diferença no termos de criação de Cultura trato com a equipe médica trato com a equipe assistencial eh se é que tem essa diferença entre a vertical de diagnóstico e de hospital tem um aproach diferente tem tem tem diferença sim quer dizer eh eu não sou não conheço muito assim eh hospital é muito complexo né Acho que diagnóstico é mais fácil de eu não sei se porque sou radiologista T estar há muitos anos eh São culturas diferentes sim apesar dos dois anos de saúde Só que a complexidade do hospital é muito maior né E aí você tem eh eh um um modelo que eh cada país tem se eu não vejo muita diferença e diagnóstico quando eu falo de uma clínica diagnóstico aqui ou nos Estados Unidos ou na França ou na Espanha n é agora hospital tem tem muita diferença por exemplo da cultura o Brasil copia muito modelo americano modelo hospitalocêntrico eh existem eh ineficiências digitalização ainda muito manual né os processos são muito manuais tem a gente tem ótimo excelentes métricos excelentes hospitais excelente tecnologia Mas ainda é muito ainda é sabe acho que tem que passar para uma transação digital grande eu vejo isso diagnóstico eh a gente avançou mais eh e nesse contexto né como você falou da União da dasa com hospitais nós ainda expandimos ainda eh compramos CL atenção primária compramos adas empresa corretor que é corretora e também eh saúde ocupacional então é Um Desafio muito grande a gente acho que abriu demais o leque agora a gente tem que voltar focar mais nasas duas principais eh unidades de negócio mas eh eu acho que são distintas eh eu por exemplo tô aprendendo Nita humildade hospitais é de ouvir eh e visitar e ouvir os os médicos e exemp vamos fazer uma reunião com asanas médicas de São Paulo amanhã eh eu vou tá lá com certeza quero quero ouvir os os diretores médicos diretores operacionais as lideranças médicas de saúde para poder porque nós temos seis sete hospitais de São Paulo e cada um tem a sua cultura né então nós temos é diferente por exemplo do da rede dor que existe como rede Há um tempão então el acho que como cultura ela tá mais mais avançada que a gente entendeu porque já vem nisso H muito tempo é como a gente um diagnóstico diagnóstico independente da marca se ela tem de classe Triple a a b ou c eh com as diferenças apenas de de do da infraestrutura né mas a a cultura existe né a cultura de fazer bem feito o exame de ligar pro médico atender o paciente no horário do call center funcionar atendimento digital marcação online isso tudo Eu acho que eh tá mais avançado em diagnóstico s e é curioso Você levantou Romeu eh alguns temas que eh são muito tocantes né quando você pensa num contexto de crescimento integração você tá entrando também na casa do outro você tá entrando na cultura e na realidade distinta que até então você não possuía dentro da sua organização né e dentro desse contexto você trouxe um dos temas que eu queria te ouvir sobre que é essa visão de costomer Experience né Não só pro mercado mas também para dentro do seu público interno né que essa visão de atendimento você traz desde sua primeira fala no que diz respeito a sentar eh eh com né com com com com times eh multifuncionais olhar a operação tá na Ponta das Clínicas né Tá passeando tá conversando tá ali intuindo ouvindo né para as tomadas de decisão eh serem mais acertadas corporativamente né E aí quando você fala desse quando você amplia o contexto né do da dasa como o ecossistema de saúde você tá entrando em diversos temas de Cultura né você tá entrando de diversos ambientes eh inclusive territoriais né então eh como é que esses desafios da Integração Cultura né e experiência do colaborador e do seu colaborador do externo né do seu paciente e da cultura do teu colabor do do teu funcionário interno né do seu colaborador interno elas conversam dentro desse contexto né ou como é que tem conversado né como é que você tá dando como é que vocês estão dando conta disso é esse é um bom ponto você falou de c Experience né a gente sim eh minha visão a gente tem três clientes né o paciente o médico né que que procura nosso taiso que manda fazer exame com a gente e a operadora de saúde que na verdade é quem paga a conta né então a gente eh tem que tá atento a Aos três né então assim eh nós temos NPS para pro paciente temos NPS pro médico de como ele atendeu o o o como fo o atendimento médico né o exame o médico realizou teu exame e e é pelo fato também de estar em diversos estados né Eh das é praticamente 14 estados então ainda tem essa é mais um um desafio né Eh então eu acredito muito nisso de eh você ter as lideranças eh regionais eh muito próximo do do do do R quar em São Paulo e a gente também muito próximo deles visitando e quando a gente faz uma visita assim por exemplo a Recife ou a Salvador a gente vai no hospital Ouve os médicos Ouve os colaboradores aí você visita lá o o nucleotec operacional onde são feitos ambes só de você fazer uma visita e ficar 15 minutos lá na ouvindo as pessoas isso eu acredito que dá um uma aproximação tão grande sabe do as pessoas estão no Fronte ali da da liderança e a gente costuma quando faz essas viagens eh leva o CEO leva Às vezes o Sef o diretor de tecnologia o diretor de de faz o rodis não dá para levar todo todo o corporativo todo comercio mas numa viagem leva o CF leva o diretor de tecnologia e o diretor de marketing na outra então você fazendo isso é bom que eh quando as pessoas voltam para São Paulo e tem as reuniões eh Você viu o que tá acontecendo na na na na ponta né claro que as reuniões eh virtuais são eficientes para você eh ganhar tempo e fazer eh não dá pessoa sair de de São Luís para ter uma reunão aqui em São Paulo mas não substitui eu acredito que são importantes mas acredito muito no olho a olho ouvir eh o body language Então acho que isso tudo aí é é é importantíssimo para se criar uma cultura ainda mais uma empresa que é é tão ficou tão grande né a gente já era grande diagnóstico eu moro da América Latina depois da fusão com hospitais e Oncologia então o desafio se tornou maior ainda né o o meu uma dúvida aqui é eh você trouxe que a gente tem uma diferença a nossa diferença no mercado de saúde Ela é maior ainda com eh com países como a França e a Espanha quando a gente fala de hospital né porque E aí quando a gente tá em diagnóstico acho que não tem tanta diferença não tem como ser tão diferente mas em hospital a gente tem um mercado muito hospitalocêntrico como você trouxe E aí eh eu vejo que a gente tem aí um desafio também de aculturamento por parte da demanda né dos pacientes eh porque com certeza Eduardo é Eh desculpa interrompo mas a gente tem um modelo para quem tem plano de saúde né saúde suplementar ou saúde privada eh é até acho que a gente criou assim por copiar o modelo americano né a gente lê os artigos nos Estados Unidos 30% que é gasta na saúde Estados Unidos gasta mais de 4 trilhões de dólares só na saúde que é mais que o dobro do pibe do Brasil né então gasta qu 19% do PIB Brasil gasta entre 9 e 10 só que um PIB que é cinco vezes menor que o americano ou cinco não seis vezes sete vezes menor que o americano eh então a gente vê que o a saúde privada copiar o modelo americano no modelo americano a gente vê que 30% do que é gasto cai no que se chama de ineficiência desperdício fraude e aqui eh a gente não vê isso na Europa né e as pessoas quando passam aulas procuram o o Gener practi que é um clínico geral ou médic família você resolve grande parte das coisas né a esse modelo acaba sendo um modelo mais Custoso não é que esteja errado mas e da mesma forma em diagnóstico também se as pessoas o médico Pede uma ressonância você quer fazer ressonância amanhã hoje ou amanhã Ou no máximo três dias alguns operadores agora estão dificultando estão deixando a marcação para 10 15 dias e uma reclamação gigantesca as pessoas estão acostumadas você não veja na Europa de forma alguma você não faz a ressonância na Inglaterra na Holanda em menos de duas semanas A não ser que seja um caso grave se for uma emergência faz na mesma hora agora por causa de uma dor no joelho uma dor na coluna ent então eu por que eu digo isso tá amor você vive de exames você tá falando o contrário porque eu fico preocupado com a sustabilidade da Saúde entendendo as pessoas não aguentam todo mundo quer ter o plano de saúde mas a a inflação médica se eu posso chamar assim ela três quatro vezes maior que a inflação oficial do país há mais de 15 anos então essa conta tá ficando difícil paraas pessoas pagarem né então acho que a gente tem que ter uso mais racional eh eu sou a favor de ter comparticipação paraas pessoas poderem vê que nada de graça entendo até mesmo modelo de franquia utiliza muito aqui no Brasil não tem então tudo que for em benefício de preservar eu sempre falo que o melhor lugar para ficar doente no mundo é no Brasil aqui você tem bons hospitais bons médicos boa tecnologia você é tratado com carinho entendendo você tem seu médico você liga 24 horas pediatra do teu filho nos Estados Unidos que se gasta essa Fortuna Você vai pra emergência médico te vê direito pede um monte de exam um monte de coisa entendeu e e depois vem uma conta gigantesca porque é caro não tem uma ida emergência que fique menos de 10.000 dólar entendeu depois chega uma comparticipação para ser um boleto na tua casa para você pagar né então eu acho que a gente tem que dar valor ao que nós conquistamos eh hoje tem Só 51 52 milhões BR gente não passa disso tem plano de saúde se a gente tivesse um sistema mais sustentável e com regras mais claras e tudo a poderia ter 70 80 milhões brasileiros né E isso aí desafogaria inclusive SUS né então eu me preocupa Ah porque as pessoas envelhecem o brasileiro tá envelhecendo a expectativa de vida hoje do brasileiro tá em torno de 76 77 anos o que é bom é uma conquista gigantesca né o Brasil avançou muito então ess pessoas quando vce já vão consumir mais consumir mais eu digo vão fazer mais exame vão vão ter câncer vão ter doença metabólica diabetes doença crônica e o que encarece muito né então acho que a gente tem que ter ser muito criterioso na hora de usar o sistema eu acho interessante eh O que o Edu trouxe né de perguntar da cultura até do paciente né porque quando a gente fala em cultura corporativa a gente sempre pensa em quem tá do lado de cá do balcão né E esses dados chamam atenção a gente sabe o quanto a a saúde representa no Brasil você né mencionou alguns dados a gente fala em 10% do PIB mas ao mesmo tempo né Romeu eh a gente não tem não é uma das áreas com maior avanço na transformação digital né é Não tô falando aqui do avanço da Medicina essa a gente vê ela super avançada tudo em diversas áreas em diversas frentes mas eh no dia a dia né do do do do médico do hospital não é né um ambiente de super inovação tudo isso impacta também a formação da cultura da empresa muito você tem toda razão se você pode comparar né saúde por exemplo com mercado financeiro com bancos hoje você faz um pix para qualquer qualquer hora para qualquer banco tá tudo integrado você antes lembra você talvez não vai lembrar mas tinha que pagar um boleto naquele banco não lembro tô tô ficando velho já Romeu também tô ficando velho lembro disso Sim e se vencesse pior ainda né [ __ ] esqueci de pagar ontem aí você tá lascado né É hoje em dia eh por exemplo tem que haver uma integração dos dados entre os entre as entre os os Players da saúde faz sentido se você vai na clínica da D ou vai do concorrente você não tem acesso aos seus dados você vai num médico de uma outra rede você não tem acesso nós temos que fazer essa integração de dados né Você tem toda a razão e até mesmo às vezes para marcar uma cirurgia você liga você tem que ligar para um call center eh leva às vezes 15 dias não faz sentido a gente na área de Diagnóstico até avançou né você consegue fazer boa parte hoje das marcações de exame você entra no no nave ou da da das que é a plataforma digital você marca você faz a tua a gente já faz a autorização do exame de forma automatizada em algumas clínicas você faz teu check teu próprio chequin entendeu mas é realmente já tem que avançar muito né Eh hoje quando a gente fala de Inteligência Artificial a tem que colocar inteligência artificial na na na para usar a favor do médico médico fique mais produtivo algumas clínicas nos Estados Unidos você hoje já pergunta ao paciente posso gravar a nossa consulta Você grava meia hora de consulta e você tem uma ferramenta que faz a transcrição do áudio pro texto e depois oa resume o que é relevante não vai ficar lendo meia hora da consulta que é relevante a paciente diabética pertence a to mundo isso e já faz até sugestões do que deve pedir de exame e pós diagnóstico então o médico ganha tempo tem mais tempo para ficar conversando com paciente sem ter ficar digitando olhando o olho no olho para engajar o paciente na consulta ao medicamento ao tratamento então Eh temos que avançar na nessa linha de eh não só da interoperabilidade de dados Inteligência Artificial eh usar analíticas para que adianta eu ter dados se eu sees dados estão estruturados como é que eu vou fazer gestão de saúde Então você tem empresa hoje de analític que a gente até tem uma muito que a gente fez uma fusão com a chamada Lina saúde que eu consigo dizer exatamente quem são as pessoas de alto risco na empresa eu consigo dizer sem dados de protegendo lgpd só porque a pessoa passou na emergência foi no consultório tá tomando isso dizer o que que a pessoa tem de doença endeu então eu tenho que ter esses dados estruturados para poder fazer gestão de saúde entendeu eh mas tem muito que avançar Você tem toda a razão é e muito bom você comentar sobre isso Dr meu queera uma próxima pergunta que eu tinha também eh Nesse contexto né que a gente conversa sobre inteligência artificial necessidade de profissionalização do setor né Eh em que ponto a gente tá hoje dentro do mercado de saúde versus aos a realidade dos processos tão manuais que a gente ainda encontra né Na realidade ali hospitalar nas aprovações no dia a dia mesmo eh da operação né em que em quais são os caminhos que a gente percebe que essa inteligência artificial o melhor uso desses dados né eles podem de fato impactar né Eh na agilidade no C Experience né Eh no modelo de sustentabilidade do setor que você trouxe né a educação do Consumidor como é que isso tudo converge aí dentro do Do que vocês estão trabalhando atualmente é esse é um bom ponto eu acho que a tá na fase muito Inicial muito precoce né hoje eu vejo que a gente tem eh você é que é é complexo né para cada operadora eh existe um código com um tipo de cirurgia às vezes é conta aberta é conta fechada é pacote e E se eu tenho eh tem milhares de cadastros então aí se você negocia uma um reajuste do do do do preço do pacote Eh aí você imagina quantos cadastros tem que tá atualizando isso Dev ser feito de forma automatizada e se a pessoa tá cobrando errado o própria inteligência social fal não dessa forma você vai ser glosado então tem muita ineficiência né a gente tem sei lá mais de 1000 pessoas na área financeira da D para fazer cobrança entend então é um negócio é insano né então a gente tem que avançar nisso eh às vezes com dentro de casa eu acho que pode ser mais eh Custoso e levar mais tempo tem algumas startups que fazem isso bem então a gente tem que ter a humildade colocar para dentro não querer fazer fazer tudo dentro de casa entendendo porque gera muita deficiência né fica o ciclo de receita fica longo a experiência do paciente é ruim pô por que que eu tenho que chegar no Hospital eu tenho que gastar Sei lá uma hora eh para fazer meu cadastro para fazer uma cirurgia não fiz tudo antes não foi tudo pré autorizado de forma você entra no site do do do ou na no no no portal da da empresa do hospital e faz isso tudo né então eh tem muito que avançar Eu concordo com você o a gente vê e assim a gente vê o setor de saúde como um setor muito com uma correlação muito direta né com com a tecnologia então Eh exames novos máquinas novas procedimentos eh chips que monitoram doenças crônicas no paciente e por outro lado se você entra emuma sala de faturamento e de autorização de um hospital a gente só vê papel só papel só papel só papel tem muita gente então tem tem um descompasso tecnológico entre a parte de assistencial e o backoffice né Eh você tem razão e mesmo a parte essencial também eh os médicos ser humano né Sempre tem uma resistência quando chega uma tecnologia né eu lembro da telemedicina telemedicina L própria conex lá com o Fernando meu filho criou antes da pandemia fo tinha resistência de tudo quelado inclusive do cfm do a pandemia veio mostrar que não era uma ameaça ao médico pelo contrário né você leva uma consulta com qualidade de um especialista para uma área onde não temar para uma cidade pequena não tem neuropediatra por que não fazer a consulta fazer que a criança interior do Brasil para vir para um grande centro entendeu então essa e mesmo na das a gente vê Inteligência Artificial eh ela veio para ficar então o médico que não usar o médico não compete com dirigência social não o médico profissional ele compete com quem usa então aquele que não usa vai ficar para trás tá entendendo e mas mesmo assim para implementar eh uma um algoritmo para checar meu laudo por exemplo de mamografia tem resistência assim ah mas eu prefiro que o Eduardo cheque meu laudo né faça o pe review faça a revisão do meu laudo mas se o mas sem desal Faz igual ou melhor que Eduardo por que que eu não vou entendendo então eh porque você fica mais produtivo vai errar menos eh onde não tem especialista em mama A então a ferramenta Espetacular porque eu não faço mama como se eu fosse tão l de mamo meu então é melhor deixar a incial que foi treinado e foi checada eh vai dar tão bem ou melhor do que eu entendendo Com certeza que não não faço mamo Então mas tem resistência e e é um descompasso eu acho que na área corporativa aa é maior ainda Eduardo eu acho que nós temos que avançar nisso tá vendo com certeza vai trazer muita eficiência para todo mundo para quem pro prestador para quem tá pagando a conta entendendo e vai trazer muita eficiência e uma uma dúvida Ô meu e pro pro novo estudante de medicina e o estudante que tá entrando agora na faculdade você vê que você acha que você por exemplo que veio da radiologia aig artificial ela tem tendência de tirar o trabalho humano mais da radiologia que é muito tecnológico do que de outras especialidades Não não eu eu acho que o novo médico é primeiro tem uma vantagem gigantesca eh eu vi a dificuldade quando eu fiz Medicina né de acesso ao conhecimento hoje o aluno só não estuda se não quiser cara entendeu antes a gente ter acesso a um artigo do New England que até o terceiro ano de medicina não podia entrar na biblioteca do HU ento isso faz no sentido hoje só não estuda quem não quer segundo eh você por exemplo usando hoje interal generativa eh você vai colocando os dados ali da da da pessoas os dados sintomas a história Clínica os sinais vitais aquilo vai por ex se um aluno nunca viu lucus na vida dele que é uma doença Rara ele não vai fazer luos mas Aia vai mostrar para ele Ó isso pode ser dengue pode ser mononucleose mas pode ser lupus também entendendo porque ele não tá ele nunca viu então eu acho que isso é um ganho Espetacular para melhorar o nível técnico dos novos médicos tá E eles vão estar feito a tecnologia vão usar isso eh vão usar por exemplo hoje eh os iots internet of things né tudo que você coloca no corpo do paciente eh os próprios relógios naab ent você coloca hoje tem vários Dev mais dispositivo médico que você coloca no paciente é pressão arterial aus cuta pulmonar auta cardíaca Aquilo é transmitido pro Bluetooth pra plataforma E você tá na consulta ali o aluno que tá lá no nordeste Ele tá em dúvida ele pode tiar DV depois com o professor dele aqui em São Paulo qualquer outro lugar do mundo então Eh isso leva e democratiza saúde democratiza a o lado Educacional Endo Então eu acho que isso é um ganho espetac entendeu E os alunos vão estar acostumados antes você ir ouvir uma escuta cardíaca fazia a fila na enfermaria para ouvir um sopro Hoje não tem mais isso vai 10 15 alunos ouvindo O sopro do paciente ou da paciente Não agora você botou ali você tá ouvindo mas tá ouvindo no computador também entendo então isso é Espetacular sobre a questão da Educação do Consumidor sustentabilidade do segmento que não tem uma resposta né Óbvio Clara nem nem nem nem certa mas me parece né que eh educar um paciente que não é para fazer exame de sangue toda vez que vai ao médico eh é um pouco mais delicado e mais complexo do que necessariamente quando você fala com alguém ali da área né que vai ter uma visão Financeira ou vai ter uma visão de operação e vai conseguir compreender de forma mais clara né me parece que talvez uma comunicação mais eh direta sobre o quais são os impactos desse desse dessa utilização desacerbada né Eh de exames ou de infin Idas ao hospital e o porquê dos porquês né porque acaba que a pessoa quando entra no hospital ela tá lutando contra uma dor dela tem sentimento Você tem toda razão porque eu fico pensando assim eh a gente fala do sistema eh F Ministério da Saúde da saúde do SUS eh existe um GAP muito grande do setor privado pro público então quando eu vejo se tem desperdício no privado e a conta tá ficando cada vez mais alta eh menos pessoas do público vão poder ter acesso ao privado no público é o contrário né Você tem uma atenção primária boa né vacinação mete família e tal quando você precisa do exame precisa do Especialista você não tem então se a gente consegue ser mais eficiente no privado né e menos oneroso eu traria mais pessoas do público para cá entendendo porque eh sistema ú de saúde devia ser único mas não é o privado e o público né É Um só né então e mesmo privado eh Poderia ajudar muito o o o SUS eh por exemplo várias Clin doos Tais no fim de semana n são ociosos poderia trabalhar pro SUS num com uma tabela eh apropriada né não que eles que eles querem pagar hoje né com isso eh essa essa integração do público privado Seria maravilhoso pro Brasil ent vendo Então eu sendo mais eficiente um privado eu posso inclusive ajudar o sistema público de saúde também endeu olhando a visão o Brasil como todo né sim Total olhando para políticas você ficar TRS meses qu meses marcar uma consulta um cardiologista ass Exatamente exatamente né criar essas políticas mais Integradas né e olhando ali no acesso à saúde né que eu gosto muito quando você fala não existe saúde pública e privada existe o que é hoje mas aonde o que deveria ser né que é todo mundo ter acesso à saúde enfim da melhor forma eh possível né perfeito Poxa queria agradecer aqui a vocês eh Romeu um ótimo papo aqui acho que dá um Panorama mais aprofundado e muito bem embasado né do né como a gente começou falando ali um pouco de formação de cultura e ambientes de muito turnover e e e e evoluímos aí para um para um papo até mais amplo então agradeço muito Sei que seu tempo é muito concorrido aí de modo que a sua colaboração é muito valiosa aqui Romeu obrigado viu é Eu que agradeço a oportunidade de convid de vocês eh falar de saúde não é fácil né É mas é sempre desafiador obrigado aí pela oportunidade a gente que agradece Laí Obrigado aí por mais uma vez participar com a gente espero você mais vez aqui imagina imagina sempre um prazer Cássio Romeu foi um prazer estar com você obrigada pelas trocas e pelo pela transferência aí de conhecimento né que eu acho que é o que a gente tem que fazer Eu que agradeço um prazer e este podcast é produzido pela Robert he a consultoria global de soluções em talentos que mais cresce no Brasil venha fazer parte dessa história trabalhar com pessoas e ser o agente da evolução e transformação da vida de profissionais pode ser uma atividade muito gratificante além de uma excelente oportunidade de carreira acesse a sessão trabalhe conosco do nosso Website o robert.com e veja as vagas disponíveis junte-se a nós o Robert talks é um curs conteúdo da Robert he a maior especialista de soluções em talentos Quem esteve conosco hoje foi o Romeo Domingues da Conexa saúde e da dasa a Laí Vasconcelos e o Eduardo Guimarães aqui da Robert he meu nome é cáo polid eu vou ficando por aqui eu espero você na próxima edição do Roberts R talks até a próxima hein [Música]
Criar e manter uma cultura organizacional em ambientes com alta rotatividade de funcionários, como no setor da saúde, representa um desafio significativo. A constante mudança de pessoal pode fragmentar a coesão e diluir a identidade corporativa, impactando diretamente a qualidade do atendimento, a produtividade e, consequentemente, os custos operacionais. No entanto, empresas como a Dasa, a maior rede de saúde integrada do Brasil, demonstram que é possível construir e sustentar uma cultura forte mesmo nessas condições. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a taxa média global de rotatividade de profissionais de saúde seja de aproximadamente 20%, alcançando até 40% em países desenvolvidos. No Brasil, um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) de 2022 revelou números ainda mais preocupantes, com taxas de turnover de 27% para médicos, 32% para enfermeiros e 40% para técnicos de enfermagem. Essas estatísticas sublinham a magnitude do desafio enfrentado pelas instituições de saúde brasileiras e globais. Guia Salarial da Robert Half: No guia você encontra a mais completa pesquisa salarial e um estudo sobre tendências de contratação no mercado brasileiro.

Como construir uma cultura sólida

A Dasa, consciente dessa realidade, adotou uma abordagem proativa para preservar sua cultura organizacional. Segundo Romeu Domingues, médico com pós-graduação pela Universidade de Harvard, conselheiro do Conexa Saúde e da Dasa, a chave para o sucesso não está apenas no ensino de habilidades técnicas, mas na forma como os pacientes são tratados. "Isso tudo vai criando uma cultura orientada a qualidade, inovação, eficiência, seriedade", explica ele. Essa filosofia é incorporada de tal maneira que, quando novas clínicas são inauguradas, profissionais experientes são designados para liderar essas unidades, garantindo a transmissão e perpetuação dos valores e práticas da empresa. Romeu enfatiza a importância de estar em campo, mantendo contato direto com pacientes, enfermeiros e equipe corporativa, para compreender verdadeiramente as necessidades e promover uma cultura que priorize o bem-estar do paciente. Essa interação contínua ajuda a moldar uma cultura corporativa que, apesar da alta rotatividade, permanece coesa e alinhada aos objetivos da empresa. A Dasa implementou várias estratégias para manter sua cultura forte. Uma delas é garantir que as lideranças regionais estejam próximas dos escritórios centrais, facilitando visitas recíprocas entre as unidades e os headquarters. Romeu destaca a importância de envolver executivos de alto nível nessas visitas, como CEO, CFO, CMO ou CIO, para que possam vivenciar a realidade das operações locais e entender melhor as necessidades específicas de cada região.

Os principais desafios da transformação digital

O setor de saúde no Brasil, apesar de representar 10% do PIB nacional, ainda enfrenta desafios em termos de avanço digital. Romeu aponta para a necessidade de modernização dos processos, como o agendamento de cirurgias, que muitas vezes ainda são realizados por meios obsoletos. Ele cita exemplos de clínicas nos Estados Unidos que utilizam tecnologias avançadas, permitindo, por exemplo, a gravação de consultas e a interpretação automática por sistemas de inteligência artificial, como o Chat GPT, para auxiliar no diagnóstico e tratamento. Essas inovações não apenas melhoram a eficiência operacional, mas também influenciam positivamente a cultura corporativa, fomentando um ambiente de contínua aprendizagem e adaptação. Em suma, a construção de uma cultura forte em ambientes de alta rotatividade exige um compromisso contínuo com a qualidade do atendimento, a inovação e a eficiência. Através de liderança engajada, investimento em formação e desenvolvimento profissional, e a adoção de tecnologias avançadas, é possível superar os desafios impostos pela rotatividade e manter uma cultura corporativa que promova não apenas a excelência operacional, mas também o bem-estar dos pacientes e profissionais de saúde. As experiências da Dasa oferecem um modelo valioso para outras instituições de saúde que enfrentam desafios semelhantes, destacando que, com estratégias adequadas, a cultura pode não apenas sobreviver, mas também prosperar em tempos de mudança. Robert Half Talks Lançado em outubro de 2021, o Robert Half Talks está disponível nas principais plataformas de áudio e agregadores de podcasts. Em um bate-papo inteligente e descontraído entre headhunters da companhia e grandes nomes do mercado, o Robert Half Talks será uma atração quinzenal, com o objetivo de levar aos ouvintes discussões relevantes sobre o futuro do trabalho e dicas de como se adaptar a um mundo em constante transformação. Mais informações sobre o Robert Half Talks você confere em: Podcast: Robert Half Talks | Robert Half

Sobre a Robert Half

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