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Ep #68 - As mulheres no mercado de tecnologia

Podcast Carreira

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As mulheres no mercado de tecnologia [Música] tem muito mais homem do que mulher no mercado de tecnologia as empresas querem contribuir para empregar mais Equidade de gênero a esse mercado Existem algumas formas de dar essa contribuição mas a solução não é imediata meu nome é caso polite E é disso que a gente vai tratar hoje aqui no podcast Roberts he talks no Robert he talks você está convidado a participar de discussões relevantes para se preparar para o futuro do trabalho e se adaptar a um mundo em transformação um podcast da Robert he a maior especialista de soluções em talentos pra conversa de hoje eu tenho duas convidadas para tratar desse tema que é tão importante pro mercado como um todo deixa eu comear aqui pela Ana Paula corasini que é diretora de Tecnologia da eugin essa empresa brasileira aqui olha tem 72 anos de vida tá E ela tem como missão simplesmente estar na casa de todos os brasileiros até porque é uma Empresa Brasileira né E tem diversos produtos começou lá atrás com a máquina de costura foi evoluindo avançando hoje tem e vários segmentos em que a yugin atua bens de consumo ar condicionado eletrodomésticos energia solar refrigeração e automação comercial e por aí vai Ana muito legal ter você aqui obrigado por aceitar o convite para bater esse papo Obrigada Eu que agradeço é um prazer est aqui batendo esse papo com vocês eu acho que é um assunto que bastante me interessa e que me empenho né em fazer a diferença aí e na yogin na vida né Por mais mulheres aqui na tecnologia é isso aí e do lado de cá da Robert hef quem tem uma missão parecida é a Maria Sartor que sempre participa com a gente aqui aqui eu tenho o prazer a alegria de receber mais uma vez a Maria que é diretora associada aqui da Robert hef Maria seja bem-vindo mais bem-vinda mais uma vez obrigado por aceitar o convite para bater esse papo com a gente hoje obrigada Cásio é um prazer tá aqui de novo com com você fazendo esse bate-papo de um assunto tão importante com uma profissional tendo a honra aí de conversar com uma profissional como a Ana Obrigada de coração Imagina a gente que agradece e ol Olha só de cada 10 profissionais de ti estima-se que sejam oito homens e só duas mulheres né e a gente vê isso ao longo da trajetória inteira né Você vai lá na faculdade já mais ou menos se configura assim e isso vai né naturalmente permeando o mercado eh e ao mesmo tempo que muitas empresas e pessoas buscam Equidade nesse sentido e como é que se faz isso hein um trabalho que começa na base Talvez o que a gente te vê funcionando muito bem no mercado Cásio É exatamente esse trabalho quando é feito da base de qualquer maneira como você bem mesmo disse o dado atual que a gente tem é que 80% hoje da mão deobra voltada ao mercado de ti é uma mão deobra masculina Então não dá pra gente esperar a próxima geração para fazer alguma coisa né é importante urgente que seja feito nesse momento e é por isso que é tão importante ter profissionais que inspiram a gente em posições de liderança importantes como a Ana para servir de exemplo para essa nova geração que vem vindo e também paraas gerações que já estão aí no mercado eh buscando oportunidades e em cima dessa questão Ana eu queria aproveitar deixa do Cássio e e te perguntar eh quais foram aí os principais desafios que você eh teve durante a sua carreira e diferenciais que você acredita que te suportaram para chegar onde você tá hoje obrigada aí pela pergunta eu acho que é bastante pertinente né como vocês mesmos disseram a área de tecnologia ela é predominantemente masculina então eu sempre sou minoria ou das mulheres né em posições de liderança na tecnologia são sempre minoria nos eventos Às vezes a gente não chega a 10% né de participação num evento e e acho que em função disso a gente tem que ter uma missão aqui de como é que a gente fomenta né a entrada de mais mulheres nessa área de tecnologia como é que a gente cria essa base e que a gente ten as mesmas condições né de né de disputar e est né presente nos cargos de liderança das empresas eu acho que são n os desafios né Eh voltando aqui um pouco à sua pergunta eu acho que a eh a o mundo né ele tem que viver de complementariedade eu acho que essa é a beleza que eu falo da Equidade porque tem competências e nuances né que a mulher ela tem mais e outras questões o homem tem mais né o homem às vezes é mais objetivo a mulher é mais detalhista eh eu diria que um dos diferenciais que talvez né me fizeram né chegar até onde eu estou hoje é assim conseguir administrar vários pratinhos ao mesmo tempo né que a mulher consegue fazer n coisas né ao mesmo tempo tudo junto eh e e trazer isso adiante né e cuidar dos detalhes né cuidar né que assim a nossa área é uma área muito processual né tecnologia é uma área também bastante processual então é cuidar né que esse processo nos detalhes desse processo que diferença a gente faz mas entendendo né as características de cada negócio como é que a gente contribui e como a gente complementa né as nossas expertises para que a gente entregue um todo melhor então acho que a diferença é assim não é disputar com ninguém mas é somar com alguém as competências que a gente tem né em várias competências para que a gente tenha um melhor lá na frente e eu acho que talvez aí essa diversidade né e acho que administrar várias coisas ao mesmo tempo Acho que é uma característica feminina muito forte que me ajudaram né a chegar aqui fazendo várias coisas ao mesmo tempo né com ambientes complexos Como eu como eu já trabalhei em tecnologia eu acho que a questão né da base que você coloca muito bem é uma das coisas que pro Futuro A Gente Tem trabalhado agora para que a gente diminua esse GAP né Eu gosto de até usar o exemplo que que a forma como eu entrei na eugin foi muito bacana num processo que eu diria que foi bastante eh igualitário na sua condução o que eu quero dizer com isso que houve um compromisso né da empresa em entrevistar o mesmo número de homens e mulheres para posição Então já começa por aí é Um Desafio achar mulheres né para conseguir a cidade dado que a discrepância que a gente tem é na área e acho que isso são ações que assim lá na frente a a decisão né pode ser qualquer uma mas que a oportunidade ela foi dada de forma igualitária né as mesmas se eu foram cinco homens e cinco mulheres para posição Mas elas foram né na mesma quantidade e lá na frente né a decisão pode ser qualquer de um de uma das pessoas por minha sorte né Eu fui a escolhida por est aqui eh hoje mas foi por um processo que trouxe uma igualdade né no volume pelo menos né da da opção de escolha e a gente acho que tem que começar a olhar um pouco para isso também pra gente conseguir ter uma um maior equilíbrio nas posições de liderança principalmente nas áreas exem né é que interessante saber que que o seu processo foi assim porque essa eh é é a política que a gente vê dando mais Resultado positivo quando a gente pensa em em Equidade quando já no processo seletivo ambos entram com a mesma possibilidade então é que interessante saber que que na eugim já foi feito dessa dessa maneira e essa na verdade é a sugestão que nós da Robert hef damos para os nossos parceiros para pros nossos pras empresas que a gente acaba mantendo contato quando eles nos pedem e comentam essa dificuldade principalmente na área de tecnologia eh comentam a dificuldade de encontrar mulheres paraas posições como a gente faz para aumentar o número das mulheres essa é a primeira sugestão que a gente dá né fazer um um um processo seletivo onde tanto homens quanto mulheres tenham as mesmas chances cheguem no mesmo número aí no tomador de decisão final porque aí a gente tem certeza que a gente deu a mesma possibilidade que mais dá para fazer Então na hora de fazer o processo seletivo essa é uma né Maria que Ana Paula trouxe e você eh indicou que é uma recomendação número um tem outras boas práticas que dá para fazer é a gente gosta bastante polite a gente começou o podcast falando a respeito disso de trabalhar na base em relação ao processo seletivo propriamente dito Essa é a ação mais simples entre aspas porque obviamente não demanda uma questão nem mesmo de investimento financeiro né Eh mas quando a gente fala em políticas para atrair para reter e para promover eh mulheres dentro dessas posições a melhor opção a melhor situação é sempre o trabalho desde a base a possibilidade de ter eh mais profissionais na base do sexo aí feminino para obviamente emergirem novos líderes Então se pud se eu pudesse deixar duas sugestões seriam nesse sentido e existe um um papel bastante importante eh Cássio que eu até gostaria eh de ouvir a Ana a respeito disso que é como as líderes mulheres que já estão numa posição de liderança como que elas podem suportar outras mulheres que trilhem essa carreira a gente dentro do do mundo corporativo e cada vez mais eh dentro do mundo da tecnologia a gente vem muito falando a respeito da sororidade né do suporte aí que Mulheres dão às outras mulheres e e quando a gente participa dos fóruns femininos eu tenho certeza que a Ana participa aí de alguns relacionados à liderança feminina dentro de tecnologia a gente discute bastante isso então Ana eu queria te ouvir um pouco como você como líder como você acaba dando o suporte acaba e and outras mulheres a trilharem essa essa carreira não só como você como profissional Mas como você sugere que outras líderes façam não legal eu acho que assim a gente vem trabalhando muito nessa direção é aqui na eugim né teve rapidamente um evento a gente fez aí um evento no no dia né internacional das mulheres aqui é comemoração no mês e eu tive a oportunidade de falar né com quem tava aqui dizendo um pouco né que caminho é esse né E como é que a gente inspira outras mulheres também a chegar né nessa trilha né Quais são os desafios que a gente enfrenta e como é que a gente se suporta a gente precisa ser uma rede de apoio uma para as outras fora isso né eu faço parte da da de uma associação né sem fins lucrativos nós somos todas voluntárias na associação que é a mulheres cio a mcio eh onde lá a gente tem vários programas de desenvolvimento eh paraa base então a gente começa eh pela entrada de mulheres na tecnologia então desde né ou jovens mulheres ou mulheres que querem trocar de área e entrar também na tecnologia sejam elas de que idade for e a gente constrói desenvolvimento mesmo em parcerias com outras empresas para que a gente dê uma base por uma porta de entrada para para que essas mulheres sigam na carreira de tecnologia não só ser uma base mas também ajudar na colocação no mercado de trabalho então somos né várias associadas eh a gente divulga a gente cuida dessas meninas até que elas estejam empregadas na área Além disso né então o Pilar ele ele tem várias formas como é que a gente suporta primeiro que a gente faz mentoria a gente tem redes de apoio a gente consegue né uma apoiar a outra nessa rede da sororidade porque também a gente trabalha com eu falo a gente chama lá né do segundo Escalão que são mulheres que não são a última cadeira de Tecnologia de uma empresa respondem eventualmente para um homem mas que a gente tente né trabalhar o desenvolvimento dela para que elas cheguem num C levvel também e que desafio é esse né como é que a gente consegue alçar o segundo nível de nível gerencial para virar um Cevel numa empresa e ter uma representatividade e a gente consegue né aumentar a nossa representatividade quanto área de tecnologia então ali a gente tem essas frenes de desenvolvimento de mentoria e e mais do que isso muitas vezes a gente mesmo se ajuda então eu tenho lá né as mulheres que fazem parte da associação e às vezes eu tenho uma eu fala gente preciso trocar ideia com alguém né do nosso dia a dia e que que talvez até esteja fora do meu contexto mas que consiga me ajudar com um olhar externo e que eh dê uma sugestão uma dica Então essa rede funciona muito inclusive para isso paraas coisas informais porque é necessário senão a pessoa se sente muito sozinha porque via de regra a gente vai ser minoria onde a gente tá então assim que redes de apoio são essas e como é que a gente ajuda no caminhar e desenvolvimento Então são várias ações eu sou sou mentora eh né e e de várias pessoas eu faço mentoria né direto né para ajudar no desenvolvimento muitas vezes eu também ajudo né nessa eh nesse numa luz até numa luz quando as pessoas estão né as as se a gente fala se aou do Futuro que são os níveis gerenciais para que a gente dê né alguma orientação pela nossa experiência porque a gente também passou por percalços que a gente não teve essa rede de apoio que hoje a gente se fortalece mais então tem várias formas que a gente pode se ajudar são vários grupos que nascem né e t ganhado mais força para essa representatividade mulheres seu é um deles mas tem Outros tantos tem né Women Inc Eu participo de um outro que é fora do Brasil também que aí é nível mais n de desenvolvimento desse levvel já então né como é que a gente também ajuda no desenvolvimento para uma uma CIO virar uma CEO eventualmente eh e e esse e essa e essa e esse acolhimento ele é muito importante para que a gente consiga né trabalhar primeiro expandir a base porque se a gente não tiver um volume de base certamente eu não vou ter o volume em cima porque eu não vou ter candidatas que seguem nessa direção e acredite né o último número do CAGED a gente fala aqui na tecnologia pelos números né de Março né porque era o mês da das mulheres a gente não chega a 13% então é muito baixo Mas se a gente não começar a fazer nada agora vai ser pior daqui a pouco né vai piorando mais então a missão que a gente a gente carrega é a gente tem que abrir o caminho fomentar muitas vezes a gente né Fala Poxa tem vagas né apesar daqu a eugim ter né tido essa igualdade no tratamento né da posição em volume mas tem vagas que são mais afirmativas afirmativas para mulheres né porque provavelmente a empresa tá precisando ter uma diversidade maior e não tem então ela já fecha para que isso seja possível E aí vem também ass associado a isso e a gente tem que eh até a aproveitar o momento né dessa mudança de mindset de de cultural né que na população em geral vem passando que são também as práticas esg que privilegiam a entrada de mulheres e essa diversidade né nas organizações Então acho que a sociedade também vem se movimentando nessa direção e a gente que tá aqui tem que ter essa esse senso de responsabilidade e missão de poder abrir esse caminho para que as outras consigam trilhar de uma forma mais tranquila porque tem um mato que a a gente tá tirando da frente né Eu ia te questionar isso Ana eu ia te questionar isso porque eu achei tão bonito você comentar que dentro da sua rede de apoio vocês acabam também discutindo questões mais informais e se ajudando porque as questões informais elas também são importantes isso acaba eh eliminando aquele estereótipo de competição e trazendo como você bem mesmo disse uma ajuda e um acolhimento e e provavelmente você quando você teve ascensão na sua carreira você não teve essa possibilidade então é bem positivo ver que essas novas gerações TM essas sedes de apoio não só pela questão do acolhimento mas também para poder se inspirar né É então eu a gente fala né Tem uma geração que a minha para trás provavelmente veio muito em V solo né assim juntando uma outra às vezes você cruzava com alguém na área quantas vezes eu não era a única mulher da minha equipe inteira né de desenvolvimento e muitos anos assim até hoje às vezes eu vou em alguns eventos eu falo Nossa tá faltando mulher aqui né você tô sozinha lá mas eh eh a gente teve quebrou muito mais cabeça e eu acho que a minha geração ela teve que se provar mais assim e não que isso tenha sido bom ou ruim acho que é geração mesmo é fase né Sabe aqueles ciclos e não me colocando nenhum nenhum né nem uma posição de vítima mas porque a gente acaba sendo que se posicionar de forma mais contundente brigando um pouco mais de frente então às vezes até sendo né mais duro em alguns momentos mas era era a condição né que que a gente cresceu num ambiente muito mais masculinizado hoje o que eu percebo é que a entrada na área ela já tá bem melhor então se a gente olhar algumas empresa a Equidade na entrada né de base analistas Ela já tem uma representatividade maior mas a ainda quando vai o funil né chegando lá pras paraas cadeiras de liderança mais altas nossa aí fica muito discrepante aí a gente fala que né a representatividade ela não vai se perpetuando por esse funil ela vem piorando então a gente precisa de alguma maneira eh eh trazer um pouco né de de ajuda nesse sentido da Equidade de aumentar a boca desse funil e conseguir passar mais mulheres ali para ter um equilíbrio maior mas é é é bacana isso então a rede ela funciona como uma rede de apoio não só pro desenvolvimento mas para as coisas que você precisa trocar com alguém e fala bom deixa eu ligar para uma pessoa ali que me que eu confio que tá no meu relacionamento tá ali perto é um networking essa rede também e você tem sites porque alguém já passou por aquilo né e pode te ajudar em cortar caminho e você não né não não ter que quebrar a cabeça de novo então mas as mulheres e na base quando entram assim na faculdade elas querem eh estar na tecnologia e não conseguem ou Elas não querem né porque eu puxei um dado aqui da Associação que tem o caso inverso em outras profissões né eh segundo arquitetura por exemplo Censo dos Arquitetos e urbanistas do Brasil tem é uma proporção um pouco menor né mas tem 2 ter de mulheres 1/3 de homem infermagem né E você pega e eu peguei a arquitetura que é pô uma uma profissão super Nobre não que as outras não sejam mas super super técnica né obviamente enfermagem também é né Eh mas é que a gente não vê isso por exemplo talvez em medicina não tenho acesso a esses dados né o advocacia não parei para pesquisar talvez tenha lá penda mais para um lado ou pro outro né mas pegando uma área assim né pô glamorosa tal arquitetura 23 para 1/3 né e me parece assim ali sei lá os homens não querem e as mulheres querem mais não sei né Eh o que acontece na tecnologia a mulher quer e não consegue ou é um fenômeno tipo ah sei lá Tô interessado em outras áreas arquitetura e e alguma outra eu eu acho que assim vai ter de tudo tá não tem assim eu acho que quer mas olha eu vou te falar que trabalhar na área de tecnologia não é uma coisa simples Porque pensa né quantos War hons eu já virei noites e noites e noites com problemas e assim quem tá disposto a isso imagina se você não tem um apoio em casa e tem filho pequeno como é que você faz Você larga o warr não tem como então tem algumas coisas que é difícil pra mulher na área de tecnologia e eu imagino que em outras áreas também Deva ser mas quantas vezes eu passei a noite eh resolvendo problemas com o meu time porque alguma coisa parou e tem questões críticas Esse é a parte difícil que eu falo da tecnologia quando você tem que tocar uma operação 24x 7 quando a sua disponibilidade Ela é maior do que as 8 horas 9 horas do dia que seja onde ela extrapola a sua vida e entra na sua casa porque né você tá ali disponível e o Curioso é que a tecnologia hoje ela tá num nível que ela é tão imprescindível quanto o médico né quando se porque se para um sistema não faz mais nada porque tá muito informatizado tudo muito informatizado hoje então depende muito de tecnologia Então depende da área da tecnologia muitas vezes você não consegue porque você não tem essa disponibilidade nesse momento da sua vida e aí sim há uma questão ainda cultural familiar que pesa mais pra mulher os cuidados com casa os cuidados com família se tem filho pequeno recai e se você não tem uma rede de apoio em casa que suporte você nas suas crises ferrou mesmo né então assim que que você faz você vai escolher o quê você vai escolher sua família e eu se eu não tivesse minha rede de apoio Eu também escolheria a minha família né não não não vamos né Essa essa dúvida a gente não tem mas é é isso que talvez dificulte essa entrada o meu marido falou para mim uma vez assim ó eu não vou ter o segundo filho tá a gente só vai parar no primeiro porque onde você fica Cadê você nas horas eu fico aqui a noite inteira muitas vezes e você tá trabalhando era uma realidade na minha casa e tudo bem combinamos Temos uma filha única né já adolescente tá viva aí ótima quase né vai fazer 20 anos mas teve uma fase da minha vida que era sim muito difícil né porque a dinâmica e a minha casa meu marido sempre me suportou por conta disso todo mundo tem a mesma condição Esse é o ponto eh isso que talvez eu acho que dificulte porque tem áreas na tecnologia que elas são mais simples né Então pega uma área de governança que você não tem uma operação 24 por7 por exemplo ela é mais simples mas se você pega uma operação nervosa que tem operação 24 por7 que você tem uma dedicação 24 horas é difícil não é fácil conciliar Eu acho que isso é o que dificulta não que eu acho que elas não queiram às vezes essa demanda ela ela impossibilita esse processo a arquitetura é mais fácil né não vai cair um servidor no sábado de madrugada e se cair não é o problema do arquiteto vai ser de ti certamente eh eu concordo em gênero número e grau com que a Ana comentou polite E e essa é uma realidade não apenas do mundo de ti mas de todo o ambiente corporativo eh a a escassez de mulheres em posições de liderança a gente vê em todo meio corporativo obviamente que na área de ti eh até pelas razões aí que a gente comentou ela fica mais Evidente Mas isso acontece no mundo corporativo como um todo a gente fez uma pesquisa no ano passado com o Insper que se chama quebrando mitos sobre liderança e gênero nessa pesquisa nós conversamos com 1500 profissionais entre eles líderes mulheres líderes homens e os liderados o que que ficou muito forte eh nessa pesquisa em relação às líderes mulheres quando comparadas aos líderes homens quando eles estão em estágio mais avançado da carreira posições acima de posições gerenciais a preocupação da Mulher em relação a equilíbrio de vida pessoal e trabalho ela é muito maior do que a preocupação do homem isso vem completa ente ao encontro do que a Ana comentou quando ela citou o exemplo do War room ter que passar a noite toda eh trabalhando e teve uma um outro ponto que chama atenção nessa questão de diferença entre o comportamento do líder homem e da líder mulher a preocupação do líder homem pela busca da promoção ela é muito maior do que a preocupação da Líder mulher pela busca da promoção então esses dois aspectos explicam bastante o que esse cenário que a gente vê no mercado do fato de terem aí ainda mais líderes homens do que líderes mulheres e e é só complementando né não sei se vocês na época da pandemia o que que aconteceu quando a gente foi para cá em lockdown eh quem é que muitas vezes Abriu Mão do emprego Qual foi o índice que mais subiu de desemprego o da mulher porque quando dia que deixava como é que cuidava do filho então assim já é naturalmente uma questão que assim parece que quando chega nesse ponto responsabilidade para estes assuntos é da mulher e o homem vai trabalhar como se a gente não trabalhasse mas isso assim ó depende da composição da família mas é fato a o desemprego da mulher aumentou muito pós pandemia durante a pandemia porque tinha os cuidados e quem teve filho tinha filho pequeno nessa ocasião sofreu muito mais Então esse é uma é um dos dos dados assim que me chamava muito atenção e a gente fal p como é que a gente começa a voltar essas mulheres do contexto das da sociedade né trabalhando porque ela teve que abrir mão da carreira né e e para cuidar né da casa e dos filhos um momento de pandemia onde não tá não era possível deixar em escola deixar nada e como é que a gente trabalhava dentro de casa com o marido com né com as responsabilidades com filho enfim esse dado assim tem uma questão cultural isso que eu falo que se em casa a gente não tiver uma rede de apoio não é fácil como é que a gente assim por mais por mais que a gente tente equilibrar vários pratinhos tem uma hora que não dá né se falar assim Alguns vão cair quais eu vou escolher cair que que eu vou deixar cair nesse momento e essa eu acho que esse é o ângulo né Ana de e quando você tá olhando individualmente né assim a a condição da mulher que é diferente da condição do homem como você tá colocando agora quando você olha coletivamente você olha pra empresa né Eh eu vou voltar no que você falou no começo da da conversa você falou olha são diferentes homens e mulheres e e são complementares né mulheres vão ter certas características homens vão ter claro que isso a gente tá generalizando é sempre né existe um um de individualidade aí muito muito forte mas em linhas Gerais H um complemento as empresas parecem buscar né acho que a Maria vivencia isso até mais do que todo mundo eh Como as empresas buscam eh eh trazer essa diversidade porque ela entende que é boa para ela né se você tem todo mundo com um pensamento muito parecido muito único você talvez eh perca oportunidades né justamente por não enxergar por todos os ângulos né Eh eh me parece que é isso que as empresas buscam nesse sentido a diversidade vai além né da de gênero eh ou raça né como que são que são os dois vamos dizer pilares da diversidade mais discutidos mas vai além deles né certamente E e polite esse dado que você falou ele é mostrado numericamente né a gente tem inúmeros estudos que mostram que o resultado de empresas que são mais diversas eles são resultados mais positivos isso é algo simples né a ideia por trás disso ela é muito simples a empresa deveria espelhar a sociedade e no Brasil a gente tem uma sociedade multid diversa e é por isso que a gente insiste tanto nessa questão de diversidade como você bem mesmo disse não só olhando a questão de gênero mas gênero raça orientação e todas as possíveis diversidades aí que a gente possa encontrar dentro da no nossa sociedade Inclusive a diversidade de pensamento que para mim é a das mais ricas né quando a gente fala e esse esse esse dado que a Maria Traz ele é ele é ele é bacana porque quando a gente espelha o que tá na sociedade a sociedade se enxerga na empresa né como parte daquele acolhimento daquela cultura e aí cada vez mais a gente tá se abrindo por um mundo mais diverso mais acol mais Eh mais assim sem discrimin as pessoas elas podem ter a liberdade de ser o que elas quiserem obviamente dentro né do contexto de de de educação né e e Respeito mas eh quando ela se enxerga que ela tem algum mtico aquela empresa ela se vê ali ela passa a seguir a marca ela passa a consumir da marca ela se identifica com aquilo então isso gera uma um volume né de de de impacto paraa sociedade maior quando quando você tem uma empresa que ela sai vou dar um exemplo aqui uma propaganda errada que seja um pouco mais preconceituosa o que que acontece que como é que a sociedade reage hoje não compro mais então né tem o contrário também dessa moeda por isso que cada vez mais a diversidade ela é muito mais para você se ver e que a sociedade se veja na sua marca e ela se sinta representada porque isso também vai gerar negócios pra empresa né assim eh é é isso também é importante não só que a gente tenha eu falo o conflito bom dentro de casa na diversidade de pensamento porque a gente consegue se complementar e e criar soluções melhores né mais inclusivas e eu acho que isso é o rico porque senão a gente tem um um pensamento mais enviesado a gente tende a fazer as coisas mais enviesadas pela minha Ótica Mas será que a minha Ótica é a melhor que existe no mundo então por isso que é importante que que a gente fala assim ah vamos fazer teste AB vamos olhar perguntar pro mercado porque que existem as pesquisas pra gente olhar se a gente tá sem assertivo ou não Ou se eu preciso corregir rota dentro da minha casa mas se eu tenho um pensamento diverso eu consigo talvez diminuir as minhas diferenças e ter essa complementariedade essa representatividade dentro do meu contexto de pensamento eu eu eu concordo com a Maria nesse sentido e e exatamente por esse ponto que quando a gente vai aí para pra pauta da do esg a questão da diversidade ela vem sendo cada vez mais buscada e tidda não só dentro das empresas mas também e principalmente dentro dos fundos de investimento que estão por trás dessa empresa como a Ana falou a gente tem n exemplos de Publicidade que foi mal feita no passado recente e a gente viu uma verdadeira destruição da marca por causa disso O que é triste mas ao mesmo tempo é positivo porque eh isso mostra a evolução da sociedade né buscar e comprar aquele produto com aquela empresa que me identifico porque me identifico com os valores daquela empresa além do produto e serviço é e tá acontecendo de fato né a gente tem visto e a primeira vez que eu li isso curiosamente foi são uns 8 anos no livro prisa ver quando saiu o livro do Mark Schafer e que é um autor americano um cara que foi executivo muito tempo tal e ele escreveu sobre uma no livro dele eh faz uns 8 anos nos Estados Unidos tava começando lá esse movimento né Eh e eh eh sobre uma marca de sabonete ele presenciou isso né um pessoal que eh Na verdade ele viu ele teve um insite vendo lá a filha dele que era recém-casada comprando sabonete numa cidadezinha lá um sabonete local tal porque sabia quem fazia né E que tinh certos comportamentos tal e E aí ele foi estudar a fundo e viu que pois era um comportamento né uma tendência de comportamento já pegou lá e já pegou aqui também né nossa muito legal conversar com vocês eh muito bom ter essa né É É uma conversa Serena e Franca sobre isso porque é é é algo que tá acontecendo a gente a gente sabe né que a a a a presença masculina na área de TI é muito maior do que a feminina e é sempre muito legal trazer lideranças femininas pessoas que deram certo nessa área sendo mulheres né para para abordar o assunto além de eh Uma pessoa que dá certo como eh diretora da Roberts ref que observa esse mercado também com muita atenção então Ana quero te agradecer muito pelo papo aqui hoje obrigado por participar aqui com a gente Agradeço o convite eh a você a Maria é muito obrigada aí e fiquei muito feliz de estar com vocês nós é que ficamos muito obrigado Ana Paula e e Maria muito bom ter você mais uma vez obrigado por mais uma vez doar um pouquinho do seu tempo aqui pra gente obrigada obrigada Ana foi um prazer que venham muitas outras conversas como essa e Num futuro próximo com dados estatísticos ainda melhores né Ana não é a gente tá trabalhando para isso né para mudar os números este podcast é produzido pela Robert he a consultoria global de soluções em talentos que mais cresce no Brasil venha fazer parte dessa história trabalhar com pessoas e ser o agente da evolução e transformação da vida de profissionais pode ser uma atividade muito gratificante além de uma excelente oportunidade de carreira acesse a sessão trabalhe conosco do nosso Website o roberth he.com.br e veja as vagas disponíveis junte-se a nós Roberts he talks é um conteúdo da Roberts hef a maior especialista de soluções em talentos Quem esteve conosco hoje foi a Ana Paula corasini diretora de Tecnologia da eugin e a Maria Sartori diretora associada aqui da Roberts hef meu nome é Cásio polit eu vou ficando por aqui eu espero você na próxima edição do Robert R até a próxima hein [Música]
No setor de Tecnologia da Informação (TI), a disparidade de gênero ainda é um desafio significativo. Atualmente, de cada dez profissionais de TI, oito são homens e apenas dois são mulheres. Muitas empresas e indivíduos estão empenhados em promover a equidade de gênero nesse campo, reconhecendo a importância de uma maior diversidade.. Guia Salarial da Robert Half: No guia você encontra a mais completa pesquisa salarial e um estudo sobre tendências de contratação no mercado brasileiro.

Como combater o déficit de mulheres no mercado de tecnologia?

A busca por soluções para essa disparidade muitas vezes se concentra em iniciativas na base, como o incentivo a meninas e jovens mulheres a ingressarem em cursos de tecnologia. “O problema é ter que esperar tanto tempo. Por isso, é importante ter profissionais que levantam essa questão”, explica Maria Sartori, diretora associada da Robert Half. Ela destaca a importância de figuras de liderança que possam trazer essa discussão para o centro das atenções e implementar políticas inclusivas. Uma dessas líderes é Ana Paula Corazzini, Diretora de Tecnologia da Elgin, uma empresa brasileira com 72 anos de história. A Elgin se orgulha de estar presente na vida dos brasileiros com uma gama diversificada de produtos, desde máquinas de costura até projetos de energia solar, refrigeração e automação comercial. “O mundo tem que viver de complementariedade. Por exemplo, a mulher tende a ser mais detalhista e o homem, a ser mais objetivo. E um complementa o outro”, opina Ana Paula. Quando ingressou na Elgin, Ana Paula participou de um processo seletivo estruturado para promover a equidade de gênero, onde a fase final incluía necessariamente cinco homens e cinco mulheres. “Essa é justamente a sugestão que nós, da Robert Half, damos às empresas que buscam aumentar a quantidade de mulheres em tecnologia”, reforça Maria. Essas políticas de recrutamento têm mostrado resultados positivos, mas a equidade no setor de TI exige esforços contínuos e multifacetados.

O trabalho deve ser feito na base, não para remediar a situação

Além de processos seletivos mais inclusivos, é crucial trabalhar na base para atrair, reter e promover mulheres na tecnologia. As líderes mulheres, como Ana Paula, desempenham um papel vital ao encorajar jovens mulheres. Ana Paula participa ativamente de eventos e associações, como a Mulheres CIO, onde é voluntária. “Fazemos treinamento e mentoria para as mulheres de qualquer idade que queiram mudar para a carreira de tecnologia”, detalha ela. Essas associações formam redes de apoio que são essenciais para a integração e permanência das mulheres no setor de TI. Historicamente, TI é uma área dominada por homens, assim como existem áreas predominantemente femininas. No Brasil, por exemplo, a proporção de arquitetos homens em relação a arquitetas mulheres revela uma predominância feminina na profissão. Dados do II Censo dos Arquitetos e Urbanistas do Brasil indicam que 64,55% dos profissionais registrados são mulheres, enquanto 35,45% são homens. Ana Paula comenta sobre os desafios enfrentados pelas mulheres em TI: “Para a mulher, é desafiador trabalhar em tecnologia porque são muitas horas de trabalho. Isso talvez dificulte a entrada delas na profissão, especialmente em atividades 24 por 7”. A demanda por longas horas e a necessidade de estar disponível constantemente podem ser barreiras significativas para mulheres que equilibram múltiplas responsabilidades. A experiência de Ana Paula e suas iniciativas destacam a importância de criar ambientes de trabalho que sejam não apenas inclusivos, mas também sustentáveis para mulheres. Incentivar a entrada de mulheres no setor de TI desde cedo, oferecendo suporte e mentoria, é crucial para mudar o cenário atual. Iniciativas como a da Elgin, que garantem equidade de gênero nos processos seletivos, e programas de mentoria como o Mulheres CIO, são passos importantes na direção certa. Ainda há muito a ser feito para alcançar a verdadeira equidade de gênero em TI, mas o progresso está sendo feito. Com líderes como Ana Paula e Maria à frente dessas iniciativas, há esperança de que a próxima geração de mulheres em tecnologia encontrará um ambiente mais acolhedor e igualitário. A equidade de gênero não é apenas uma questão de justiça, mas também de complementariedade e eficácia nas soluções de negócios. A diversidade de perspectivas enriquece o ambiente de trabalho e pode levar a inovações significativas. Assim, ao refletir sobre a situação atual, é evidente que promover a equidade de gênero em TI requer esforços contínuos e colaborativos. Encorajar mais mulheres a ingressarem e permanecerem na tecnologia é essencial para criar um futuro mais inclusivo e inovador. As ações de hoje determinarão a paisagem do amanhã, e com líderes dedicados, há um caminho claro para um setor de TI mais equilibrado e diversificado. Ouça o episódio na íntegra.

Robert Half Talks

Lançado em outubro de 2021, o Robert Half Talks está disponível nas principais plataformas de áudio e agregadores de podcasts. Em um bate-papo inteligente e descontraído entre headhunters da companhia e grandes nomes do mercado, o Robert Half Talks será uma atração quinzenal, com o objetivo de levar aos ouvintes discussões relevantes sobre o futuro do trabalho e dicas de como se adaptar a um mundo em constante transformação. Mais informações sobre o Robert Half Talks você confere em: Podcast: Robert Half Talks | Robert Half

Sobre a Robert Half

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