Tempo de ação
Na minha visão, o principal insight que podemos extrair desses números é que, mesmo em tempos incertos, as movimentações no mercado continuam acontecendo. O nível de desemprego atingiu 6,2% e, entre trabalhadores qualificados, a taxa é ainda mais baixa: 3%. Isso significa que profissionais bem preparados encontram oportunidades com mais facilidade, e empresas que demoram a agir tendem a perder talentos estratégicos para concorrentes mais ágeis.
Ao hesitar e adiar decisões de contratação, as companhias correm o risco de sofrer no futuro com a escassez de talentos, o aumento da rotatividade e a pressão salarial.
Estratégia na incerteza
Diante desse contexto, duas estratégias centrais podem ajudar tanto organizações quanto profissionais a navegarem pela incerteza com um pouco mais de segurança:
Às empresas: adotar uma abordagem proativa na retenção e atração de talentos é muito importante. Processos decisórios ágeis e estratégicos garantem acesso a profissionais altamente qualificados antes da concorrência.
Aos profissionais: mantenham-se atentos às oportunidades e invistam continuamente em desenvolvimento. Um mercado dinâmico favorece quem se antecipa às demandas e se posiciona com perspicácia.
Sempre que tenho a oportunidade, reforço a mensagem de que, mesmo em momentos de fragilidade, o crescimento é possível. Parafraseando o sábio filósofo chinês, Confúcio, entendemos que: ‘não podemos dirigir o vento, mas é possível ajustar as velas’. Quem age com planejamento e visão de longo prazo sai na frente em todas as situações.