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Ep #27 - A acessibilidade nas empresas

Podcast Carreira

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Acessibilidade no cotidiano das empresas [Música] [Música] quando vai a um restaurante Você usa algum app para saber se o serviço se a comida são bons um aplicativo faz mais ou menos a mesma coisa mas avaliando o nível de acessibilidade dos estabelecimentos essa é uma pequena iniciativa de um movimento maior que é promover acessibilidade nas empresas e na cabeça das pessoas meu nome é Cássio política E é disso que a gente vai tratar hoje aqui no podcast Robert Thompson você está convidado a participar de discussões relevantes para se preparar para o futuro do trabalho e se adaptar a um mundo programação um podcast da Robert a maior especialista de soluções em talentos [Música] para o bate-papo de hoje eu tenho a satisfação de receber dois convidados que já participa uma delas já participou a Débora já participou o Bruno tá chegando aqui pela primeira vez com a gente então deixa eu apresentar nosso convidado externo primeiro Bruno mafuski é sócio fundador do guia de rodas ao longo do podcast você vai entender o que é o guia de rodas e acho que você vai sair daqui fã do guia de rodas Bruno grande prazer ter você aqui obrigado por aceitar o convite ter você aqui Bruno e também uma honra ter você de volta como convidada aqui Débora Débora já participou algumas vezes com a gente até para Ribeiro que é gerente de parcerias estratégicas aqui da Robert legal até você aqui de volta até agora seja bem-vinda obrigada tô muito feliz de estar aqui novamente e um prazer estar com você também Bruno vamos nessa Então vamos falar aqui de algo que acho que hoje mexe com praticamente todas as empresas né talvez no passado mexesse mais com as empresas de grande porte com muita gente circulando na sede mas me parece que é uma cultura da acessibilidade que permeou a sociedade como um todo e isso vale para as empresas também mas eu queria entender de vocês Bruno Débora Por que que as empresas devem ser acessíveis eu sei que a pergunta estranha né assim mas acho que começa do começo quando a gente pergunta isso Volta nas raízes da discussão né Porque que a cultura da sensibilidade permeou as empresas por que que deve permear bom acessibilidade é um conceito ainda novo para muita gente ou muitas vezes tratados sobre demanda né ah quando eu tiver alguém que precisa de acessibilidade eu vou cuidar de da acessibilidade o que a gente vem feito ao longo dos últimos quase sete anos de atuação do dia de rodas é tentar mudar essa percepção que as pessoas têm acerca do tema acessibilidade para deixá-lo de tratar sobre demanda ou parar de ver esse assunto como acha um assunto caro chato oneroso e que beneficia apenas uma pequena parcela da sociedade 100% das pessoas precisam de acessibilidade são mais fáceis de perceber no meu caso sua cadeirante seu lugar tem uma escada e não tem eu não consigo entrar mas 100% das pessoas precisam de acessibilidade eu falo isso com toda a segurança porque se a gente quebrar acessibilidade nos seus três pilares de sustentação a gente está falando de conforto segurança e autonomia então conforto de segurança e autonomia para acessar o serviço acessar um produto acessar uma estrutura então a sensibilidade prever conforto de segurança e autonomia para todas as fases da vida de uma pessoa com ou sem deficiência e ela é fundamental para que as pessoas possam desempenhar teu potencial no mercado de trabalho exatamente muito legal você ter colocado isso Bruno eu adicionaria um ponto né que a gente fala de acessibilidade eu falo que a sensibilidade ela é tanto acesso como a permanência né Para que as pessoas consigam acessar e permanecer naquele espaço ambiente que ela consiga é desempenhar bem o trabalho dela o dia a dia dela locomoção Enfim então acessibilidade está ligado ao acesso à permanência também extremamente importante você deu uma pista aí né que eu queria te perguntar você fala assim a sua cadeirante né Eu sabia que isso ia entrar naturalmente na conversa até porque isso é natural na sua vida e na sua atividade né Então queria que você Contasse um pouco dessa história para contextualizar quem tá para quem tá ouvindo a gente aqui o que que faz o guia de rodas o que que é o guia de rodas aonde ele quer chegar o que que ele quer promover é baseado na história da minha vida assim como muitos que nos ouvem provavelmente antes de me acidentar Eu achava que a sensibilidade não era para mim e de repente depois de um longo processo de reabilitação agora foi retomar minhas atividades eu vi que eu não conseguia fazer praticamente nada era difícil estudar trabalhar sair com os amigos viajar Foi Puxa vida como é complicado a vida de quem tem alguma deficiência alguma restrição de mobilidade então a gente acha que é o astro do preconceito que se fala com a pessoa com deficiência ou a própria falta de acessibilidade para ignorância por quê Porque as pessoas não sabem da importância do tema Então o que o de rodas nasce em 2016 para desconfigurar essa percepção mostrar que a sensibilidade é para todos e a gente tem duas grandes áreas de atuação uma delas é uma atuação de massa Então a gente tem um aplicativo de utilidade pública que é tipo um TripAdvisor da acessibilidade e de qualquer pessoa com ou sem deficiência pode emprestar Sua percepção e ser um voluntário do app Ou seja quando você vai no lugar com a sua família sozinho sei lá antes de fazer tua Compra antes de fazer tua refeição sei lá Depende do lugar que você tiver você olhar para os lados e avaliar a sensibilidade de acordo com a sua perspectiva essas informações vão ser muito úteis para quem precisa Isso vai estar exercendo um ato de cidadania também você vai estar ampliando tua consciência o aplicativo funciona em todo mundo já tem avaliação mais de três mil cidades e é uma das nossas maneiras de trabalhar conscientização em massa Outra área de atuação é o nosso trabalho com as empresas Nós cremos uma certificação uma certificação de acessibilidade além das normas baseada no na seguinte opinião já que a acessibilidade é lei e que ela beneficia tanta gente por que fazer o mínimo porque não sempre levar a barra Então nós não nos pautamos por Norma Norma para nós é piso e não teto então nós partimos da das normas e tentamos sempre elevar a barra não só do ponto de vista estrutural mas também do ponto de vista de usabilidade Então os locais também são submetidos a vivência das pessoas com deficiência as pessoas são treinadas e engajadas sempre no sentido de transformar uma obrigação num diferencial estratégico para os negócios diferencial de hospitalidade para receber melhor os colaboradores para entusiasmado fornecedores e clientes e também para cascatear para a sociedade um novo padrão de acessibilidade olhar sensibilidade como valor como injeção vamos dizer assim não eu usei o aplicativo Bruno desde a última vez que a gente conversou eu sou um pouco mais caseira mas eu tô com vontade de ficar saindo e para poder fazer mais avaliação viu ele é muito muito legal muito interessante adorei poder contribuir com certeza continuarei muito legal eu também viu Somos dois então você já ganhou dois usuários é o nosso não é falar com a pessoa com deficiência só no app Porque que a pessoa com deficiência já passou por tantos bens que Muitas delas acabam indo basicamente para os mesmos lugares sempre a gente quer falar também com quem não tem deficiência para que essas pessoas possam treinar o que a gente chama de seu olhar acessível e só atitude de curiosidade mais de 50% da nossa base de usuários ativos no aplicativo declaram não ter deficiência ou seja são verdadeiros voluntários da causa esse número nos dentes de orgulho e aí Você tocou num ponto que eu queria até chamar um pouco mais a Débora aqui para conversa porque você falou que vocês trabalham com as empresas né esse olhar né é da sociedade claro eu olhar literalmente né quando você olha ali para estrutura de né um restaurante por exemplo ou de uma academia o que quer que seja você fala pô como é que um cadeirante vai entrar aqui ou para ser menos dramático como é que uma pessoa com o braço quebrado a perna quebrada vai entrar aqui né como você falou às vezes é aquela aquela aquele problema pontual né mas eu queria transportar essa mentalidade ou essa essa iniciativa para o universo das empresas para o universo corporativo E a Débora tem bastante contato com as empresas por parte da Robert imagina né Para que você converse frequentemente é um tema do seu interesse claramente é como é que você percebe vocês percebem vou Direcionar para Débora mas queria te ouvir também Bruno como é que vocês percebem essa esse momento né das empresas com relação acessibilidade tá melhor do que tava 10 anos atrás tá engatinhando estamos na pré-história estamos na Idade Média Nós já estamos no futuro como é que tá certo Ótima pergunta Cássio É melhor estar tá com certeza melhor estar mas acho que nunca nunca será perfeito né acredito que como muita coisa está melhor e sim essa Sua percepção ela é verdadeira em relação a o fato das empresas estarem se dedicando mais entendendo mais sobre os assuntos as possibilidades principalmente porque diversidade e inclusão é que tá muito em Pauta dentro aí da das empresas principalmente por conta do SG né E também porque o mercado e os próprios profissionais tem tem demandado né então você pega hoje tem muitas pessoas dentro do mercado de trabalho que são voluntários e trazem voz aí para outras pessoas e que a exposição e não necessariamente a exposição de uma forma negativa mas de uma forma informativa é faz com que hoje Muitas pessoas não queiram trabalhar numa empresa que não olhe para o próximo né que não tenha nenhuma sensibilidade e aí é mais comum pessoas que têm deficiência do que pessoas que não tem uma deficiência olhar para isso mas esses voluntários aí nesse 50% dos voluntários que estão ali no aplicativo guia de rodas que não tem deficiência essas pessoas estão olhando também a volta então se hoje eu vou fazer um processo seletivo Por parte dos próprios profissionais eles estão exigindo e querendo entender Quais são as dinâmicas Quais são os projetos O que que a empresa tem feito o que que eles têm em Pauta e o que eles estão fazendo de execução mesmo para de fato essa inclusão acontecer né e para que isso tenha sucesso não depende só de quem está elaborando Mas para ser colocado em prática vai precisar do envolvimento de todo mundo tá então isso tem sido uma demanda sociedade tá cobrando isso os profissionais estão cobrando isso isso chega a ser muito mais até uma questão de valor né E aí cada vez mais também naturalmente a gente vê que as empresas optam hoje por contratar profissionais muito mais pelos soft Skills né que é o perfil comportamental valores do que só pelo técnico então se a pessoa tem o técnico mas não tem os valores da empresa é muitas vezes essa pessoa não é contratada e o contrário também se a empresa consegue atender em carreira mas não consegue atender em valores muitos profissionais já vão deixar de lado então tem sido uma demanda bem bem latente concordo 200% com a Débora é aonde que eu queria acrescentar é só em questão da evolução que você perguntou ao longo desses 21 anos no mercado corporativo ou fora dele eu vejo muita evolução da acessibilidade eu sempre falo eu não estudei na faculdade onde eu quis eu estudei aonde deu na época a faculdade que eu estudei ela fez uma gentileza uma cortesia comigo ao me oferecer uma vaga no estacionamento dos professores e construir um banheiro no oitavo andar do prédio com acessibilidade eu fiz quatro anos da faculdade no mesmo andar porque quem ainda não tinha tanta regulamentação do MEC Então hoje isso não existe mais as Universidades prestarem funcionamento elas precisam ter condições mínimas de acessibilidade Eu também vejo no mundo corporativo Eu acho que o desafio que a gente está especificamente falando de acessibilidade é parar de ver esse assunto como um estepe como uma coisa que a gente vai ver depois e passar a ver de uma forma integrada mas eu acho que um dia a gente chega lá como é que tá então nas empresas isso porque me parece que tem muito uma quebra de barreira convívio até né Bruno você tá contando ali é que uma faculdade especificamente se propôs a quebrar essa barreira né fazendo a melhoria física mas tem ainda hoje eu imagino uma luta né pelo pela quebra da Barreira do convívio a quebra da barreira da do Olhar de eficiência né Eu tenho um amigo é bem amputado e é um grande atleta e ele ele no livro dele ele fala assim pô Não é isso aqui não é deficiência isso é eficiência porque o Conce deficiência você com recursos mais limitados consegue mesmo resultado isso Tecnicamente é um conceito de eficiência né mas não é assim que a maioria das pessoas vem e acho que começa no processo seletivo até isso né quando você vai nas empresas me parece que o tratamento Não é esse Eu tô sendo um pouco tópico aqui de falar assim Poxa assim para as pessoas olham é de forma igual você estudou e talvez pela sua condição a gente olha né a sociedade olha de forma diferente vocês percebem processo seletivo contratação convivência em que ponto a gente está vamos lá processo seletivo em primeiro lugar por parte da empresa a gente percebe alguns movimentos de algumas empresas e outros que são necessários aí acontecer né Eu acho que o primeiro e que é bastante importante é na hora da entrevista do processo seletivo nós embutirmos na nossa com uma atenção maior né Então deixe de Estudar ler entender que hoje o nosso vocabulário ele ainda é muito capacitista que a gente precisa adequar esse vocabulário para que a partir de agora o sem querer né não acontece a gente não ofenda ninguém mesmo sem ter nenhuma intenção Então acho que esse é o primeiro ponto né estudar e entender a gente se atualizar porque tem muita coisa que cabia no passado que hoje não cabe mais e aí dando sequência essa questão da comunicação sempre tem uma pergunta que para mim achar ela chave assim ela é simples mas ela é chave de tentar entender e pedir para pessoa que você tiver entrevistando para as pessoas que você tiver entrevistando para contar que tipo de acessibilidade aquela pessoa precisa para trabalhar então nunca não nunca né mas não perguntar sobre qual é a deficiência daquela pessoa mas que tipo de acessibilidade ela precisa porque alguns casos né Tem alguns currículos que você consegue identificar os próprios profissionais colocam ali um Cid expõe isso mas nem todos colocam Ou nem querem colocar Então a partir do momento que a pessoa recrutadora tá ali e coloca essa pergunta fica mais fácil para a outra parte né dizer porque se você tá perguntando você quer saber né então é questionar mais aí sobre Que tipo de acessibilidade essa pessoa precisa porque se você não pergunta Pode ser que a pessoa também não te conte e elas vindo ser contratada pode dizer que ela não tem alguma sensibilidade Isso pode ser impactar no dia a dia dela não só no convívio mas até eventualmente piorar a deficiência que ela tenha tá então esse é um ponto e o segundo ponto que tem acontecido bastante Particularmente eu acho interessante o processo seletivo exclusivo porque quando ele é exclusivo muitas pessoas se sentem mais empoderadas de participar então um processo exclusivo para pessoas com deficiência muitas pessoas sentem empoderadas e é legal também deixar os processos abertos Tá mas o exclusivo ele é muito importante estamos falando aqui né de pessoas com deficiência Mas para todos os outros Pilares de diversidade de inclusão é importante ter esse esse viés e quando a gente fala exclusivo ele pode estar atrelado também a lei de cotas que ela é muito importante né também foi um uma grande conquista mas não só por conta dela mas também por conta dela né olhar Realmente isso como um benefício e para as empresas que ainda estão começando então mais engatinhando no assunto no tema eu recomendaria muito auxílio do emprego apoiado o emprego apoiado é uma metodologia que ajuda tanto na capacitação então no processo seletivo é trazendo acessibilidade desde o processo seletivo né até a contratação e o pós contratação das pessoas com deficiência E também o emprego apoiado pode ser uma uma super ponte para identificar quem são essas pessoas para virem a participar do processo seletivo Então essa é uma recomendação essa metodologia é eu acho que ela ainda é menos usada do que do que poderia Concordo totalmente eu acho que a estrutura física para pessoa trabalhar ela é fundamental mas não é ela que acolhe quem acolhe são as pessoas e não precisa ter medo de perguntar a um por isso que a Débora falou de perguntar para pessoa o que ela precisa e não deduzir o que ela precisa é fundamental porque quando você não pergunta você vai criando um abismo de exclusão você não pergunta mas também a pessoa não fala então eu acho que esse diálogo no processo seletivo ele deve perdurar durante a permanência da pessoa na organização porque só assim que a gente vai naturalizar a deficiência Às vezes a gente não toca no assunto porque acha que é um problema isso foi um entendimento De grande valia na minha vida quando a gente entende deficiência como problema ele é um assunto quando a gente entende deficiência como característica a gente fala e a gente estimula as pessoas a perguntarem porque porque o intuito é que o convívio seja harmonioso e o cara não é obrigado a fazer o que ele não sabe que é para fazer quando você conversa com naturalidade ficar super legal e ficar super fluido é legal ouvir isso né Porque é engraçado né porque que quando uma pessoa parece de muleta a gente com a maior tranquilidade chega e oferece ajuda e pergunta se ela precisa de alguma coisa e com cadeirante tem esse bloqueio né assim como você falou e parece que tem a ver com a sua atitude né a forma como você encara é quando você olha para essa legião de pessoas são dezenas de milhões de pessoas no Brasil né com alguma necessidade especial é você olha isso como Bruno e como é como uma condição é uma característica imagina que vocês não olhem muito como deficiência Talvez esteja mais para o lado de característica Cid características mas que impõe uma série de dificuldades principalmente se a pessoa não tem uma condição financeira Que ela possa ter os recursos e as assistências necessárias Eu costumo dizer que apesar de eu ser cadeirante eu sou autônomo e eu Deus tenho a sorte de poder ter um veículo próprio se eu tivesse que sair por aí enfrentar as calçadas por mais que eu tenha os braços fortes e é tudo muito difícil a gente tá fora de deficiência física deficiência auditiva por exemplo tem acesso a aos conteúdos acessíveis para que você possa consumir deficiência visual idem a vida da pessoa com deficiência a deficiência não é um problema ela é uma característica mas que ela acarreta várias dificuldades por isso a importância da acessibilidade porque quando existe a sensibilidade a gente minimiza essas maneiras e a pessoa consegue exercer melhor tudo que ela quiser mandar o que que é deficiência em quando você tá fazendo um processo seletivo né porque você tem um cadeirante ali na frente ela tá patente ela tá Evidente né mas a gente não tá falando só desse tipo de deficiência né você deve ter outras e um processo seletivo e até o convívio numa empresa precisam ser capazes de detectar né bom quando a gente fala em deficiência ela pode ser dividida em inúmeras né deficiência física visual auditiva intelectual é deficiências múltiplas para ser bem bem sincera né O que entra ou não Tecnicamente né Por legislação eu não tenho esse conhecimento para passar mas o que mais importa é como a gente vai tratar isso né a deficiência ela não pode ser ignorada e é uma tendência do ser humano né eventualmente querer aquele fato né então enfim se eu for se eu tiver ali no meio de um do meu andar por exemplo trabalhando e eu falar assim ah ó essa essa questão que vai te ajudar é o Bruno aí vou falar quem é o Bruno ou a Débora Hoje que tal Envolvida com o tema eu vou falar o Bruno Ele trabalha ali na estrutura de tecnologia junto com o Rodrigo hipoteticamente tá gente com o Rodrigo ele fica ali no sétimo andar ele usa óculos e ele usa cadeira de rodas Então essas são algumas características que eu consigo te falar para você conseguir encontrar o Bruno Muitas pessoas não vão querer falar que o Bruno usa cadeira de rodas porque tem medo de falar do assunto tem medo de errar é Mas que que adianta você ter medo de errar ou medo de ofender se você também não vai atrás de procurar entender né então acho que essa questão esse trabalho da gente é tá aberto pergunta se a pessoa precisa de uma acessibilidade a partir desse momento a pessoa é abrir e explicar e falar um pouco da deficiência dela é do lado de dentro da empresa nós vamos entender o que que precisamos fazer caso a gente não esteja preparado para receber essa pessoa por exemplo uma pessoa que tem alguma pessoa surda tá ela por lei ela precisa se ela for fazer uma entrevista com a gente ou com algum cliente por lei ela pode exigir um intérprete de libras muitos não fazem isso porque não querem atrapalhar a dinâmica que na verdade é não não atrapalha né mas por ele pode exigir então se ele existe a gente iria atrás do intérprete de libras para que a entrevista dessa a pessoa ela fosse de fato a pessoa né o profissional a candidato candidata é conseguisse de fato passar tudo que ela precisa contar sobre a experiência dela de vida pessoal profissional acessibilidade e tudo mais a partir do momento que você não tem informação você não pergunta se ela precisa de alguma sucessibilidade desde o primeiro contato isso vai ficando um pouco mais dificultoso Então muitas deficiências a gente não vai saber Inclusive tem deficiências caso até se eu não me engano a gente até comentou isso no podcast sobre neurodiversidade tem deficiências que tem algumas características de deficiências que algumas pessoas têm só que elas não têm o laudo então elas ou não querem ir atrás ou elas a vida delas né no dia a dia ela não é tão impactada eles não querem não estão preparados para lidar e com o laudo técnico sobre aquilo então enfim tô me delongando aqui mas eu acredito que para lidar com tudo isso é simplesmente uma comunicação leve uma comunicação inclusiva ouvir entender o que aquela pessoa precisa para do lado da empresa entender o que temos o que não temos e como proporcionar aquilo para chegada daquela pessoa e a chegada não necessariamente só a chegada no ambiente assim que ela é contratada mas desde da pré entrevista vou desde Você precisa de alguma sensibilidade para realizar essa entrevista porque ela já me conta eu já vou atrás eventualmente ali de um intérprete de libras ou de alguma tecnologia assistiva para que essa comunicação que a gente está tendo agora por vídeo essa pessoa possa ter também eventualmente alguém com uma deficiência visual ou alguém que seja cego e por aí vai tá então é como você aborda né esse contato pessoal mesmo humano de fato e como a gente está falando de um incêndio de um impedimento de longo prazo né deficiência não é uma coisa que vai sumir é uma característica permanente sim da pessoa é um negócio que se a gente negligenciar mais tarde a gente vai ter que tratar e vai ter que tratar acumulado às vezes com dor então quanto mais fraco for o diálogo e quanto mais ambas as partes entender ela a deficiência com uma característica e não com uma vulnerabilidade vamos assim dizer a gente vai trabalhar para que os recursos necessários existem e isso minimiza a deficiência o Bruno eu queria pegar carona que vocês dois falaram Aliás o episódio da neurodiversidade é o número 20 tá quem quiser voltar lá e ouvir número 20 Saiu em Julho de 2022 com a participação da Débora que tava com a gente também da Cristiane Schroeder lá do da universidade do Rio Grande do Sul mas a pergunta agora sim de leigo que eu acho que muita gente tem vontade de fazer né como é que eu me comporto assim eu não devo fazer o que que eu posso fazer diferente que eu não devo fazer rápido a história de um outro participante aqui do podcast que teve aqui com a gente o Luciano Pires podcastler muito tempo no Episódio 17 mas ele conta num dos episódios dele que ele foi dar uma palestra para a associação de cego sociedade algum grupo de cegos né em Santa Catarina e aí quando ele chegou lá ele tava acanhado eu posso chamar de cego eu tenho que chamar de deficiente visual tal e a pessoa Tirou só assim ó você sabe ler ou não olha para a placa lá e vê que tá escrito Associação dos Cegos então você pode chamar de cego né então é mas deixa a dúvida né Bruno a gente eu mesmo Acho que muita gente tá ouvindo a gente pisa em ovos esse cara eu não quero ofender eu não quero dar uma garrafa aqui quais são os comportamentos que você percebe assim que ofendem que diminuem as pessoas que devem ser evitados Ótima pergunta e isso é super importante para o trabalho do dia de rodas que que a gente percebe a gente percebe que por medo de não saber o que fazer as pessoas travam bloqueiam Elas não querem chatear não querem cometer uma gafe quando você passa a ter conhecimento letramento que temos usar tal você ganhar confiança mas você vai dar uma dica breve dá dada da escassez aqui do nosso tempo eu faria três coisas atenção gentileza e respeito porque porque mesmo que você não saiba a terminologia correta quando você pergunta com educação com interesse com gentileza a pessoa te explica porque porque a deficiência dela é uma novidade para você para ela é o dia a dia dela eu acho que quando você se coloca numa postura de servir e de atender e a pessoa percebe que você quer ser um facilitador da experiência dela foi mais fácil a gente tem um curso disso chama curso de acessibilidade à atitudinal que o nosso objetivo é tirar o medo para que a gente chegue na Tão Sonhada naturalidade a gente fala coisas do tipo tem iniciativa para resolver não sabe como fazer pergunta a pior coisa é você ajudar uma pessoa que não quer ajuda meu amigo cegos que fala quantas vezes eu atravessei a rua sem querer atravessar a rua só porque eu tava numa esquina comigo por exemplo no aeroporto atrasado com uma mala no colo indo para o portão de embarque quantas vezes alguém da Infraero ou da própria companhia aérea veio na minha cadeira e me deu um turbo sem perguntar se eu queria ajuda Eu quase caí de boca no chão Às vezes a pessoa tá na melhor das intenções mas como ela não pergunta ela deduz o que a pessoa quer muitas vezes errado então sempre perguntar o que fazer é uma boa sugestão eu acho que você precisa de ajuda e se sim como que eu posso te ajudar simples assim né e uma coisa que eu gostaria de adicionar nesse ponto até Talvez para a gente fazer um exercício contrário pensando em pessoas que hoje não tem uma deficiência é de que todos nós podemos vir a ser uma pessoa com deficiência nós e assim as pessoas não só nascem né Elas podem adquirir e a partir de uma mãe que você faz essa reflexão talvez não pensando no todo mas talvez pensando em você mesmo mesmo sendo um pensamento egoísta e não tem problema nenhum nisso a gente pode passar pensar no todo né então desde uma a gente fala de uma acessibilidade para uma cadeira de roda mais um balcão com uma altura para uma pessoa que eventualmente tenha nanismo uma maçaneta Universal e hoje existe né todo os princípios do desenho Universal né que a gente fala que ele é igualitário é equiparável adaptável óbvio porque ele é super intuitivo conhecido seguro sem esforço e abrangente Então a partir do momento que tudo que a gente vai construir a gente passa a pensar dessa forma a gente vai aos poucos construindo uma sociedade que vai trazer possibilidade a vida da pessoa com deficiência vai passar com certeza ser mais simples e reforço né é eu acredito que o incrível do ser humano é a vontade mesmo né de conhecer coisas novas desbravar outras realidades Então porque não é desbravar e conhecer um pouco mais né começar a ler estudar hoje o que o que mais a gente tem por conta da tecnologia é acesso à informação né então tendo acesso ler procurar entender ouvir podcasts inclusive Esse é para que aos poucos a nós passamos aí a ser de fato pessoas aliadas né voluntários voluntários Aliados nessa nessa jornada aí mesmo que a pessoa não não tenha uma deficiência ao longo da vida todos queremos viver bastante Suponho e uma velhice digna ela passa necessariamente para acessibilidade a pessoa Pode não ter deficiência mas tem dor crônica ou alguma limitação funcional não enxerga tão bem não ouve tão bem caminha mais devagar É então um piso derrapante um corrimão uma iluminação tudo isso também é a sensibilidade aí os assistentes de voz de tecnologia que eu não posso falar o nome se não habita aqui do meu lado é tudo isso é acessibilidade eu queria falar um pouco da importância também da tecnologia e o quanto a tecnologia tem melhorado a vida das pessoas com deficiência não quero abrir um capítulo sobre isso mas só fazer um paralelo a pouco tempo atrás não existia smartphone hoje com o celular na mão só de leitor de tela tantas outras coisas para pessoas com deficiência visual tal a tecnologia também tem desempenhado um papel muito grande para trazer mais autonomia para as pessoas muito bem quero te agradecer muito aí por nós só deixar aqui avisado que a gente vai deixar na descrição do podcast o link para o guia de rodas ele é um app então dali você tem também os acessos para celular para Android e IOS vale a pena tá já comecei a brincar aqui de ver em volta quem é avaliado como acessível tem um intermediário lá né amarelinho né que parcialmente acessível algo assim né E aqueles que não foram avaliados além dos que não são acessíveis né um grande serviço que você presta e acho que a gente conhece atinge o objetivo aqui do podcast de hoje que é Ajudar a quem contrata a pensar nisso de uma forma mais aprofundada e mais cuidadosa e aqui vai conviver né com essas pessoas no dia a dia no trabalho e consiga tirar o melhor proveito disso né que consigo consiga fazer disso uma experiência incrível porque geralmente é né então eu quero te agradecer muito viu Bruno por bater esse papo aqui hoje você tem as portas sempre abertas aqui obrigado viu Bruno Eu que agradeço Cássio Débora eu queria deixar uma mensagem final não precisava fazer só pelos outros não precisam fazer só pensando na nossa velhice vamos fazer porque também é uma oportunidade de negócios a gente tá aqui no podcast Empresarial produtos serviços de estruturas que são pensados para atender o público diversos Certamente eles têm mais potencial de rentabilidade você não tá segmentando seu público Então vamos olhar para para acessibilidade não com viés assistencialista ou fazer para quem precisa vamos olhar para que nós sejamos melhores enquanto profissionais eu acho que assim a gente consegue até ver uma luz no fim do túnel e como eu sempre digo quem sabe um dia uma empresa como guia de rodas não tenha mais serventia no mundo porque não vai mais precisar dela esse é o Esse é o mundo que eu quero viver É isso aí Bruno bela mensagem empresa que nasce para quem sabe morrer feliz muito bom Débora muito legal ter você aqui de novo você sempre contribui muito enriquece já participou algumas vezes e certamente vai participar mais vezes então te agradeço muito também e para você não me despeço para você eu digo até a próxima Débora Pois é até a próxima foi ótima adoro tá aqui e sempre com pessoas incríveis a gente dividindo aí o podcast muito obrigada você é o Bruno ao Lucas e nos vemos por aí este podcast é produzido pela Robert Hair a consultoria global de soluções em talentos que mais cresce no Brasil venha fazer parte dessa história trabalhar com pessoas e ser o agente da evolução e transformação da vida de profissionais pode ser uma atividade muito gratificante além de uma excelente oportunidade de carreira acesse a sessão trabalhe conosco do nosso Website o robert.com.br e veja as vagas incríveis junte-se a nós o Robert heavytox é um conteúdo da Robert a maior especialista de soluções em talentos Quem esteve conosco hoje foi o Bruno Mahfuz do que é de rodas e a Débora Ribeiro aqui da Robert meu nome é Cássia politi eu vou ficando por aqui eu espero você na próxima edição do Robert [Aplausos] [Música]
Em 3 de dezembro comemora-se o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para nos lembrar da importância de respeitar, valorizar e incluir essa parcela da população em todos os espaços: de escolas a empresas, de parques a lojas, de academias a museus, cinemas e teatros. Gosto da ideia de que limitação temos nós, quando não oferecemos condições apropriadas para que todos possam circular, produzir e se divertir com autonomia e segurança.​ As pessoas com deficiência (PCDs) fazem parte das chamadas minorias, que são assim denominadas não porque existem em número reduzido no planeta. Mas sim porque estão, proporcionalmente, pouco representadas na sociedade, na economia e na política, lamentavelmente. De acordo com os dados mais recentes do IBGE, há 46 milhões de pessoas com deficiência física (visual, auditiva ou motora), intelectual ou múltiplas deficiências no Brasil. Ou seja, quase 24% dos brasileiros encontram-se dentro dessa “minoria”. Companhias que não proporcionam acessibilidade para receber adequadamente esse contingente populacional, estão excluindo, tecnicamente, o equivalente à população inteira da Espanha. Guia Salarial da Robert Half: No guia você encontra a mais completa pesquisa salarial e um estudo sobre tendências de contratação no mercado brasileiro.

Como o mundo corporativo está lidando com essa realidade?

A Robert Half ouviu profissionais (de coordenadores a diretores) de RH, ligados a organizações de variados portes e setores, sobre diversidade e inclusão (D&I). A “inclusão de PCDs” aparece como segundo tema mais abordado nas empresas, conforme 58% dos participantes da pesquisa, atrás apenas do tema “mulheres na liderança”, mencionado por 68%. Você também pode gostar de: O que é neurodiversidade e como aplicá-la no ambiente de trabalho? A consciência sobre o quanto D&I é relevante para uma organização é altíssima. Entre 93% dos ouvidos, é fato que iniciativas de D&I geram valor para a marca. E 82% enxergam em D&I uma força capaz de trazer engajamento e criatividade para os times. Apesar disso, há um abismo entre crenças e atitudes. Para 57% dos entrevistados, a companhia onde trabalham não tem uma política clara sobre diversidade e inclusão. Desse total, 58% acreditam que essa política ainda está sendo estruturada e 18% atribuem o problema à falta de apoio de lideranças.​​ ​ O mercado de trabalho é um dos principais pilares da inclusão de PCDs, pois propicia renda, carreira, relacionamentos e realização. Vale lembrar que as PCDs podem ser tão eficientes quanto os demais profissionais, desde que tenham um ambiente apropriado para executarem suas funções (o que é básico para o bom desempenho de qualquer funcionário). Além disso, as pessoas com deficiência contribuem de modo decisivo para a construção de um ambiente plural, mais humano e inovador, já que as diferenças individuais ampliam o repertório de ideias e de soluções de todos.

Como criar e avançar na cultura da acessibilidade

Para as empresas contratarem e apoiarem pessoas com deficiência é necessário vencer uma série de barreiras, de preconceitos a questões arquitetônicas. Tudo gira em torno de ser uma organização inclusiva, considerando aspectos como: - cultura da acessibilidade – times, espaços e processos precisam ser preparados por meio de comunicação interna, treinamentos, ações concretas, entre outras iniciativas, para que PCDs possam trabalhar e conviver bem com colegas;  - os três pilares fundamentais - conforto, segurança e autonomia formam o tripé que deve orientar valores, atitudes e projetos dedicados à acessibilidade. Com ou sem deficiência, todos precisam de condições adequadas para dar o melhor de si; Leia também: Saúde mental e inteligência emocional - acesso é mais do que rampa – pessoas com deficiência precisam entrar e permanecer na empresa ao longo do expediente. Estação de trabalho, salas de reunião, alimentação, eventuais cuidados médicos e outros pontos devem ser planejados e adaptados para tanto; - processo seletivo – o apoio a PCDs começa na seleção de candidatos, que deve ser francamente receptiva a esse perfil. É importante entender como proporcionar a melhor experiência para os diversos tipos de deficiência (visual, auditiva, etc) desde o momento da entrevista; -  comunicação cuidadosa – o vocabulário relacionado a minorias está sempre sendo aprimorado, para que as pessoas não se sintam ofendidas ou prejudicadas em virtude de suas diferenças. Ter esse cuidado no dia a dia melhora o ambiente para todos. A valorização da diversidade dentro das empresas só tende a crescer, acompanhando a força do ESG. Já passou da hora de compreendermos a deficiência como mais uma característica humana, entre tantas outras, e não como uma vulnerabilidade.

Sobre a Robert Half

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