Índice de Confiança Robert Half aponta que esta é a principal preocupação de 35% dos profissionais empregados e 44% dos desempregados

As empresas interessadas em atrair bons profissionais no ano de 2019 devem focar na apresentação de bons planos de carreira aos candidatos. Isso porque, a 6a edição do Índice de Confiança Robert Half aponta que a possibilidade de crescimento é o fator que mais tem chamado a atenção de muitas pessoas no processo de escolha de uma vaga, sendo esta a opinião de 35% dos empregados e 44% dos desempregados.

Para os dois grupos de profissionais, o salário aparece como segundo fator mais importante a ser avaliado durante o processo seletivo, seguido pelo pacote de benefícios e pela reputação da empresa. “O perfil dos profissionais tem mudado muito nos últimos anos. Foi-se o tempo em que aceitava-se uma proposta de trabalho apenas para ganhar dinheiro. Agora, o desejo é por oportunidades nas quais os profissionais possam se desenvolver, trabalhar por propósitos e agregar valor para a própria carreira e para a companhia”, explica Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half.

Tema da pesquisa - Em um processo seletivo, o que é mais importante para você na escolha de uma vaga? (Fonte: 6a edição do Índice de Confiança Robert Half)

Colocação

Fator

Profissionais empregados 

(% que acredita)

Profissionais desempregados 

(% que acredita)

1a

Possibilidade de crescimento

35%

44%

2a

Salário

20%

16%

3a

Pacote de benefícios

18%

13%

4a

Reputação da empresa

11%

9%

Profissionais temporários também merecem atenção - Realidade no mercado europeu e norte-americano, o trabalho temporário por projeto vem ganhando muita força no Brasil, com excelentes oportunidades em cargos que vão de analista a diretor. E, engana-se quem pensa que estes profissionais estão apenas de passagem pelas companhias. A 6a edição do Índice de Confiança Robert Half mostra que, na escolha por uma vaga, 42% dos candidatos a este modelo de contratação também têm como prioridade a possibilidade de crescimento. Porém, no caso deles, há a valorização do pacote de benefícios (opinião de 15% dos entrevistados) à frente do salário (13%).

“O profissional temporário é uma contratação estratégica para diferentes necessidades da empresa. De uma maneira simples, ele é demandado em dois momentos: como apoio para que a equipe permanente não fique sobrecarregada diante do aumento de trabalho em decorrência de acontecimentos importantes e pontuais; ou nos casos em que o projeto tem data para início e término, exige um conhecimento específico e nenhum profissional do grupo tem as qualificações necessárias”, explica Mantovani.

Metodologia do ICRH – O Índice de Confiança Robert Half (Link: https://www.roberthalf.com.br/indice-confianca) é um indicador de difusão que varia de 0 a 100. Os indicadores de difusão são de base móvel (50 pontos), construídos de forma que os valores acima de 50 pontos indicam agentes do mercado de trabalho de profissionais qualificados confiantes. A 6ª edição do ICRH é resultado de uma sondagem conduzida pela Robert Half no mês de novembro de 2018, com base na percepção de 1161 profissionais, igualmente divididos em três categorias: recrutadores (profissionais responsáveis por recrutamento nas empresas ou que têm participação no preenchimento das vagas); e profissionais qualificados empregados e desempregados (com 25 anos de idade ou mais e formação superior). Todos distribuídos regional e proporcionalmente pelo Brasil, de acordo com os dados do mercado de trabalho coletados na PNAD. Para os cálculos da taxa de desemprego dos profissionais qualificados, foram utilizados os microdados da PNAD trimestral, fornecidas pelo IBGE em seu portal, executando recortes na amostra para condizer com o perfil de profissionais qualificados. Para os profissionais contratados para projetos não foram observados os critérios estatísticos adequados, portanto seu resultado deve ser interpretado com cautela.