Você já ouviu alguém dizer que contratou porque teve um “bom feeling”? A intuição sempre fez parte das decisões sobre pessoas e dificilmente deixará de fazer. O problema surge quando ela é o único critério. Em um mercado cada vez mais competitivo, contratar apenas pelo instinto pode gerar escolhas inconsistentes, pouco diversas e difíceis de sustentar no longo prazo.
Intuição não é o problema, a falta de estrutura é
Eliminar a intuição não é o caminho. Pelo contrário: decisões realmente eficazes combinam julgamento humano com processos claros, critérios bem definidos e evidências concretas. Quando isso acontece, a intuição deixa de ser um risco e passa a ser um diferencial qualificado. Esse equilíbrio é essencial em um cenário em que as empresas precisam contratar rápido, mas também contratar bem, evitando vieses, retrabalho e erros recorrentes.
O que o esporte de alta performance ensina sobre contratação
Um estudo desenvolvido pela Robert Half Austrália em parceria com o North Melbourne Football Club (NMFC), organização reconhecida por sua cultura de alto desempenho, trouxe aprendizados valiosos que vão muito além do esporte. No futebol profissional, decisões sobre pessoas impactam diretamente resultados, cultura e sustentabilidade do time. Por isso, confiar apenas no instinto não é uma opção. O clube estruturou seus processos de avaliação para que o julgamento humano fosse apoiado por métodos claros, entrevistas estruturadas e critérios consistentes. O resultado? Decisões mais justas, times mais preparados e performance sustentada ao longo do tempo.
O paralelo com o mundo corporativo
No ambiente empresarial, a lógica é a mesma. Quando processos de contratação são bem desenhados desde o início, as organizações conseguem:
Tomar decisões mais consistentes e comparáveis
Reduzir vieses inconscientes
Ampliar a diversidade de perfis e experiências
Formar equipes mais engajadas e preparadas para performar
Nesse contexto, performance e inclusão deixam de ser objetivos opostos. Elas passam a caminhar juntas quando a decisão é bem estruturada.
Contratar bem é desenhar decisões melhores
Mais do que escolher pessoas, contratar é desenhar um processo de decisão. Isso envolve definir o que realmente importa para a função, avaliar todos os candidatos com os mesmos critérios e usar dados e evidências para apoiar, e não substituir, o julgamento humano. Empresas que adotam essa abordagem constroem times mais fortes, resilientes e preparados para os desafios do futuro.
Uma reflexão para líderes e gestores
Se decisões sobre talentos impactam diretamente resultados, cultura e crescimento, vale a pergunta: suas contratações estão sendo feitas no impulso ou com método?
Estruturar a intuição é um passo essencial para quem busca consistência, equidade e alta performance.
Robert Half Australia
Para quem deseja se aprofundar no tema, a Robert Half Australia desenvolveu um white paper com insights detalhados a partir do estudo realizado com o North Melbourne Football Club, explorando como decisões estruturadas podem transformar a forma como as organizações contratam e desenvolvem talentos.
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