3 melhores práticas para fazer uma boa sucessão empresarial
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O mercado atual apresenta um cenário cada vez mais dinâmico e desafiador para as empresas, o que faz com que elas precisem reinventar constantemente suas estratégias de negócio para se manterem competitivas. Entre essas mudanças está a sucessão empresarial, processo que pode ser crucial para a solidificação da organização.
Por ser algo de grande impacto dentro da empresa, afetando toda a sua operação e modelo de gestão, a sucessão empresarial é um processo complexo, que exige um planejamento de qualidade e profissionais experientes em Executive Search para sua execução.
Ademais, quando realizada de forma eficiente, promove uma série de benefícios para o negócio, garantindo sua permanência por um longo prazo no mercado. Em alguns casos, esse processo pode ocorrer de forma obrigatória, portanto, é fundamental saber como realizá-lo na organização.
Pensando nisso, colocamos neste post as principais informações sobre a sucessão empresarial e como fazê-la de forma eficiente. Acompanhe!
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O que é sucessão empresarial?
A sucessão empresarial é um processo de passagem do poder e capital de uma empresa para uma nova pessoa (ou grupo de pessoas) jurídica. Nesse sentido, a responsabilidade pelas funções econômicas, administrativas e de comando da organização é transferida.
É um processo similar à sucessão civil, na qual um indivíduo transmite a outras pessoas suas dívidas e créditos. Nesse sentido, a sucessão empresarial apresenta as seguintes regras a respeito de:
- dívidas: seguindo as regras do Código Civil, o sucessor fica responsável pelas dívidas do antecessor. Entretanto, elas podem ser cobradas de ambos pelo alienante;
- créditos: de acordo com a lei civil, o devedor pode quitar sua dívida com o alienante ou com o seu sucessor mesmo que este tenha recebido os créditos por ela;
- contratos: os modelos pessoais se mantêm intactos, enquanto os contratos com pessoas jurídicas precisam mudar o contratante para o novo sucessor.
Apesar de envolver questões legais, a sucessão empresarial nem sempre acontece formalmente, podendo ser feita pela troca de liderança por um novo membro da família, resultada por questões de invalidez, afastamento ou até mesmo morte — há outros casos que serão explorados no próximo tópico.
Quais são os principais tipos de sucessão empresarial?
Como falamos, existem diferentes tipos de sucessão empresarial que podem acontecer nas organizações. São eles:
- sucessão familiar: ocorre quando pai ou mãe transmitem o negócio para um de seus herdeiros, todos eles ou outro familiar. A herança conta não apenas com a liderança da empresa, mas também com seu lucro, dívidas, processos, contratos e funções de gestão;
- sucessão trabalhista: um sucessor passa a ser responsável pelas obrigações trabalhistas do dono anterior. Nesse caso, não há mudanças na estrutura de funcionários do negócio;
- aquisição de fundo de comércio: acontece quando uma pessoa jurídica compra um fundo ou ponto comercial, adquirindo também sua estrutura, atividades, bens, dívidas, processos e contratos.
Conhecer essas diferenças é importante para saber planejar a sucessão de forma correta e lidar com os desafios que o processo apresenta.
Qual a sua importância para o bom desenvolvimento da empresa?
Toda organização que deseja manter sua atuação no mercado por muito tempo, de forma consistente e significativa, deve conhecer e saber realizar a sucessão empresarial. Isso porque, mesmo nos casos em que o mesmo dono permanece por muitos anos, ele não vai viver para sempre, ou seja, a sucessão acontecerá em algum momento.
Sendo assim, as sucessões sempre serão elementos presentes na gestão de um negócio e devem ser planejadas para evitar problemas que comprometam sua eficiência e, consequentemente, ameacem o desempenho do negócio no mercado — redução de lucro, estratégias inconsistentes com a imagem, perda de talentos e stakeholders.
Quais são os principais desafios desse processo?
Por se tratar de um processo complexo, a sucessão empresarial enfrenta alguns desafios em sua execução. O primeiro é fazer uma seleção correta de sucessores, garantindo que estas pessoas conhecem a operação da empresa, sua filosofia de gestão, cultura organizacional, metas, objetivos e como manter as decisões de forma consistente com o comando anterior.
Outro ponto que deve receber atenção é a questão de conflitos gerados durante o processo de sucessão. Algumas organizações adotam um modelo transparente de seleção de diretores e acionistas para assumir a direção, o que pode resultar em competição e conflitos entre eles quando a gestão não é feita claramente.
Por fim, a declaração de que a organização está em um processo de sucessão empresarial pode gerar tensão entre os profissionais no ambiente de trabalho, que tendem a temer por suas posições. Esse clima resulta em perda de produtividade e de talentos que podem buscar outras oportunidades de forma proativa.
Como realizar esse processo de forma eficiente?
Para lidar com os desafios da sucessão empresarial e realizar esse processo de forma eficiente, é importante seguir algumas regras e boas práticas. Discorremos sobre elas abaixo.
1. Planejar com antecedência
O sucesso da sucessão empresarial depende diretamente de seu planejamento, ou seja, da definição de medidas a serem adotadas antes, durante e depois de sua ocorrência. Essa prática evita conflitos e garante que todas as pessoas envolvidas no processo estejam preparadas para a mudança.
2. Investir na capacitação de potenciais sucessores
Outra prática importante que deve constar no planejamento da empresa é a elaboração de um plano de desenvolvimento de potenciais sucessores. Ele deve conter uma série de treinamentos e avaliações que garantam que esses profissionais tenham o perfil correto para assumir as responsabilidades da sucessão empresarial. O ideal é que esse plano fique dentro do projeto de educação corporativa do negócio.
3. Contar com a ajuda de profissionais especializados em Executive Search
A maior parte das organizações contrata uma empresa ou profissionais especializados em Executive Search para realizar o planejamento e a execução da sucessão empresarial. A prática é indicada porque esses parceiros são isentos e podem tomar decisões sem influências internas, como favoritismo, apenas se baseando em dados do negócio e do mercado.
Essas três práticas permitem que a sucessão empresarial ocorra de forma mais eficiente e sem problemas dentro da organização, garantindo que possíveis desafios sejam superados sem gerar prejuízos nos resultados do negócio. Nesse sentido, é importante investir e ter um planejamento definido para o processo.