Conforme explicam Wood Jr. e Picarelli Filho (1999), a remuneração estratégica funciona como “catalisador para a convergência de energias na organização”. Atualmente, as pessoas colaboradoras avaliam as oportunidades e buscam compreender a dinâmica das empresas, as oportunidades de mercado, as projeções de carreira, o modelo de gestão, a estrutura, o ambiente e outros aspectos. Contudo, o pacote de remuneração, que inclui salário e benefícios, ainda é um aspecto que pesa bastante na hora de tomar a decisão.
Em muitos casos, isso está relacionado com a necessidade de reconhecimento e valorização do papel desempenhado na empresa. Consequentemente, empresas que não oferecem políticas de remuneração e benefícios satisfatórias e mais estruturadas tendem a sofrer mais com o turnover (rotatividade de pessoas colaboradoras).
A empresa deve mensurar a importância dos benefícios. Segundo pesquisa da Robert Half, quando se trata de atrair e reter os melhores talentos, os benefícios são tão importantes quanto o salário. Segundo o estudo, se o pacote de benefícios não está conforme as expectativas da pessoa candidata à vaga, ela pode negociar um salário melhor para compensar.
“Uma boa política de remuneração torna os processos de recrutamento e seleção mais atraentes para as pessoas candidatas, facilitando as contratações. Além disso, manter uma política de remuneração bem estruturada tem outras vantagens”, explica Ana Carla Guimarães, Diretora de Executive Search na Robert Half.
Ela lista os seguintes itens como sendo de suma importância para atrair bons profissionais:
Oferecer uma remuneração justa
Definir quanto é possível oferecer de aumento salarial
Otimizar a estratégia de salários e benefícios para atrair os melhores talentos para a empresa
Elaborar um plano de ajuste salarial visando a retenção de pessoas colaboradoras e, consequentemente, diminuindo o índice de rotatividade
Fundamentar o plano de desenvolvimento das pessoas colaboradoras