A igualdade é de extrema importância para os trabalhadores. Tanto empregadores como funcionários têm um papel a desempenhar na garantia de que o discurso acerca de cargo e salário seja transparente durante todo o período do emprego. Mesmo a menor das desigualdades ou disparidades percebidas podem tornar as pessoas infelizes no trabalho e criar “fraturas” em equipes que já foram coesas.
Para os funcionários, é importante ter conversas regulares sobre cargo e pagamento para expressar preocupações quando elas surgem. Ter uma compreensão clara do que você precisa fazer para avançar de um cargo de coordenador para gerente ou saltar para a próxima etapa permitirá que você tome passos estratégicos, ponderados e na direção certa com relação à sua carreira.
Na maioria dos cenários de recrutamento, conhecimentos sólidos e experiência são tipicamente os atributos mais importantes a considerar para um cargo. Mas, o que precisa ser igualmente considerado é se você se ajusta bem à cultura da empresa. Uma adequação realmente boa implica tanto em habilidades técnicas como comportamentais, e não reconhecer isso pode provocar insatisfação com seu cargo e, até mesmo, com sua carreira.
Assegurar que sua personalidade tão adequada à empresa quanto a sua experiência significa que você será capaz de se adaptar facilmente, ser resiliente e enfrentar quaisquer desafios que possam surgir. Os funcionários que representam uma boa adequação comportamental não são apenas felizes e produtivos, mas, também, tendem a ter maior estabilidade e a desenvolver lealdade para com o empregador e a empresa.
A pesquisa de Robert Half descobriu que 19% dos funcionários dizem que sua felicidade no trabalho é unicamente sua responsabilidade, e outros 6% acreditam que esta dever estar inteiramente nas mãos de seu chefe. A realidade é que a felicidade no trabalho é uma responsabilidade compartilhada, e que pessoas, fatores e contextos diferentes desempenham um papel na garantia de satisfação. Seu gerente e colegas, por exemplo, desempenham papéis importantes em sua percepção a respeito de seu trabalho, de sua contribuição para objetivos do departamento e da camaradagem da equipe de forma geral. Entender que as influências frequentemente são diversas, e que a responsabilidade é compartilhada, pode assegurar que estratégias robustas sejam postas em prática para combater a infelicidade no trabalho.
Não há uma abordagem única para ser feliz no trabalho e, certamente, essa é uma área que exige esforço permanente, análise e aprimoramento de funcionários e empregadores. No entanto, compreender o papel fundamental que a felicidade no trabalho desempenha no comprometimento, produtividade, estabilidade e reputação empresarial garantirá que isso continue sendo um foco importante para evitar a infelicidade no trabalho. Chegou a hora de ser feliz no trabalho.