Infeliz no trabalho? Cinco situações que lhe farão refletir e agir de forma diferente

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De acordo com o estudo Os segredos das empresas e colaboradores mais felizes, as pessoas felizes tendem a ser mais trabalhadoras, mais produtivas, melhores líderes e a ter, de forma geral, uma saúde melhor, devido à redução de estresse e frustração. Embora a pesquisa afirme que, globalmente, a maioria dos colaboradores é feliz no trabalho, há exceções. Olhando retrospectivamente para sua carreira profissional até agora, o que você faria para melhorar sua felicidade? O que você faria, hoje, com o que aprendeu? Nós destacamos cinco arrependimentos na carreira profissional que você desejaria ter sabido antes, porque ninguém deve ser infeliz no trabalho. Guia Salarial da Robert Half: No guia você encontra a mais completa pesquisa salarial e um estudo sobre tendências de contratação no mercado brasileiro.
Sentir que tomamos nossas próprias decisões é uma parte fundamental de ser humano. Assim sendo, a oportunidade de agir de forma autônoma no trabalho propicia um senso de independência e liberdade. Essa liberdade permite que as pessoas trabalhem produtivamente, com confiança e, talvez mais importante ainda, tentem novas ideias e processos sem medo de repreensão. Você terá sua própria maneira de completar as tarefas e projetos diários e de desenvolver novas ideias. A possibilidade de experimentar e trabalhar sem monitoramento constante ajuda a assegurar a felicidade e promover a inovação, algo benéfico tanto para funcionários como para as empresas. Leia também: Você tem feedback positivo, mas não recebe uma promoção? Como virar esse jogo 
A igualdade é de extrema importância para os trabalhadores. Tanto empregadores como funcionários têm um papel a desempenhar na garantia de que o discurso acerca de cargo e salário seja transparente durante todo o período do emprego. Mesmo a menor das desigualdades ou disparidades percebidas podem tornar as pessoas infelizes no trabalho e criar “fraturas” em equipes que já foram coesas. Para os funcionários, é importante ter conversas regulares sobre cargo e pagamento para expressar preocupações quando elas surgem. Ter uma compreensão clara do que você precisa fazer para avançar de um cargo de coordenador para gerente ou saltar para a próxima etapa permitirá que você tome passos estratégicos, ponderados e na direção certa com relação à sua carreira.
Sentir-se bem e estar bem no trabalho nem sempre advém de ser o melhor ou atingir grandes metas. Pelo contrário, um sentido de realização, autonomia e satisfação pode surgir se for dado um feedback construtivo e se uma oportunidade de melhorar e aprender for encorajada. De acordo com a Dra. Christine Carter, autora de The sweet spot: how to find your groove at home and work, “o principal para os gerentes é expressar gratidão e ser bem específico sobre os esforços individuais empreendidos pelo funcionário”. Carter acrescenta: "É nessa situação que as pessoas se sentem vistas e reconhecidas." Enquanto, na maioria dos casos, é responsabilidade dos gerentes expressar a gratidão por um trabalho bem-sucedido, não tenha medo de, como funcionário, iniciar uma conversa sobre feedback e seu atual progresso no trabalho. Receber feedback construtivo ou elogio alivia sentimentos de medo e insegurança e promove a felicidade no trabalho. Confira também: Como se preparar para entrevista de emprego em inglês? 
Na maioria dos cenários de recrutamento, conhecimentos sólidos e experiência são tipicamente os atributos mais importantes a considerar para um cargo. Mas, o que precisa ser igualmente considerado é se você se ajusta bem à cultura da empresa. Uma adequação realmente boa implica tanto em habilidades técnicas como comportamentais, e não reconhecer isso pode provocar insatisfação com seu cargo e, até mesmo, com sua carreira. Assegurar que sua personalidade tão adequada à empresa quanto a sua experiência significa que você será capaz de se adaptar facilmente, ser resiliente e enfrentar quaisquer desafios que possam surgir. Os funcionários que representam uma boa adequação comportamental não são apenas felizes e produtivos, mas, também, tendem a ter maior estabilidade e a desenvolver lealdade para com o empregador e a empresa.
A pesquisa de Robert Half descobriu que 19% dos funcionários dizem que sua felicidade no trabalho é unicamente sua responsabilidade, e outros 6% acreditam que esta dever estar inteiramente nas mãos de seu chefe. A realidade é que a felicidade no trabalho é uma responsabilidade compartilhada, e que pessoas, fatores e contextos diferentes desempenham um papel na garantia de satisfação. Seu gerente e colegas, por exemplo, desempenham papéis importantes em sua percepção a respeito de seu trabalho, de sua contribuição para objetivos do departamento e da camaradagem da equipe de forma geral. Entender que as influências frequentemente são diversas, e que a responsabilidade é compartilhada, pode assegurar que estratégias robustas sejam postas em prática para combater a infelicidade no trabalho. Não há uma abordagem única para ser feliz no trabalho e, certamente, essa é uma área que exige esforço permanente, análise e aprimoramento de funcionários e empregadores. No entanto, compreender o papel fundamental que a felicidade no trabalho desempenha no comprometimento, produtividade, estabilidade e reputação empresarial garantirá que isso continue sendo um foco importante para evitar a infelicidade no trabalho. Chegou a hora de ser feliz no trabalho.
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