A liderança executiva está mudando. Mas alguém percebeu?

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A liderança executiva está mudando. Mas alguém percebeu?
  1. A Escassez de Habilidades é um Problema
  2. É Preciso Compreender o Cenário Atual
Por Veronique Elskens e Charlie Grubb, A mistura de habilidades de liderança executiva está mudando. Mas a evidência sugere que muitos líderes e investidores estão falhando em reconhecer essas mudanças.  Segundo o Boardroom Navigator Robert Half 2023, experiências em liderança, pensamento estratégico e gerenciamento de projetos estão sendo priorizadas acima de fatores como ESG e diversidade, agilidade, criatividade, e até mesmo inteligência emocional. Enquanto a liderança moderna exige experiência, clareza e organização, ela também requer outras habilidades. Em 2024, a Taxonomia da União Europeia, que visa fornecer informações sobre atividades ambientalmente sustentáveis, será expandida; a legislação para proteger contra abusos de direitos humanos nas cadeias de suprimentos também está sendo implementada.  O fator ESG está destinado a dominar o pensamento nas salas de reunião - e definirá as carreiras executivas da próxima década. Guia Salarial da Robert Half: No guia você encontra a mais completa pesquisa salarial e um estudo sobre tendências de contratação no mercado brasileiro.
As empresas também enfrentam escassez de habilidades. Para atrair pessoas, especialmente as gerações mais jovens, evidências claras de DEI são cruciais. Promover mulheres - e pessoas de minorias étnicas - para cargos de liderança aumentará o número de candidatos em potencial; uma política de neurodiversidade, juntamente com uma diversidade de interesses e origens, ajudará.  Isso também significa, no entanto, que os líderes precisam desenvolver uma compreensão de como gerenciar uma força de trabalho multigeracional, às vezes com até cinco gerações no local de trabalho, e a importância de criar interação entre esses grupos e ajudá-los a compartilhar experiências em projetos e identificar líderes dentro de suas equipes que possam gerenciar essa colaboração de forma eficaz são fundamentais. Leia também: O valor subestimado das tech skills na liderança
As equipes de liderança executiva que entendem os históricos, interesses e experiências das pessoas - e os combinam com outras características - irão gerar mudanças, desenvolver pensamento criativo e melhorar sua tomada de decisões. As pessoas vão querer trabalhar com eles, os clientes os apoiarão e o mercado responderá positivamente. E eles estarão melhor preparados para um futuro pontuado por mudanças: desde preocupações ambientais e sociais até mudanças geracionais na força de trabalho, a inteligência artificial também se combinará com incertezas geopolíticas e interrupções econômicas no futuro. Na era das múltiplas crises, a liderança executiva exigirá profundidade e amplitude, então como os líderes aspirantes podem desenvolver a variedade de habilidades de que precisam? Participe de aprendizado ativo. Engaje-se em debates e resolva problemas com colegas para lidar com situações novas e desenvolver soluções inovadoras. Aprenda a falhar e lidar com a derrota. Incentive um ambiente psicologicamente seguro que permita a inovação e que todos cometam erros. Busque o diálogo. Os líderes aspirantes devem passar pela vida cotidiana com o lema: 'Todo mundo no mundo sabe pelo menos uma coisa que eu não sei. Diga não ao microgerenciamento, permitindo que a autonomia e a confiança se desenvolvam com o suporte certo. A rotação de empregos ajudará a desenvolver experiência e entender como os departamentos são gerenciados. Empatia, ouça como um líder 'LLL', e competência social estão se tornando mais importantes; os líderes precisam trabalhar através e com os outros - e estar abertos a coisas novas. A mistura de habilidades técnicas e sociais evoluiu, e isso ajudará os líderes executivos a enfrentarem os desafios que enfrentam. Embora a experiência sempre importe, os líderes aspirantes com um olhar para ESG e DEI podem vir de qualquer lugar em uma organização. Eles ajudarão no desenvolvimento de suas empresas e em uma melhor compreensão das tendências globais. Isso os ajudará a navegar em grandes crises, gerar mudanças e, o mais importante, liderar seus colegas com cuidado e compaixão. Você pode gostar de: Os desafios da liderança nos dias atuais *Veronique Elskens e Charlie Grubb são Managing Directors de Executive Search na Robert Half

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